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Estudo revela melhores e piores países para ser mãe
Criado em 12/08/15 12h33
e atualizado em 12/08/15 12h44
Por Fundação Abrinq
A publicação de 2015 da organização não governamental Save the Children, representada pela Fundação Abrinq no Brasil, trouxe o ranking dos melhores países para ser mãe. O estudo teve como base a saúde e o bem-estar das mães e das crianças.
A Noruega avançou para o primeiro lugar no ranking, seguida por outros países nórdicos. Já a Somália permaneceu em último lugar pelo segundo ano consecutivo. O Brasil caiu um lugar em comparação ao ano anterior e se encontra na 77ª posição.
“Precisamos fazer mais para assegurar que todas as mães e bebês tenham mais oportunidades para a sobrevivência e para uma vida feliz e saudável, sem se importar aonde vivem”, disse Beat Rohr, diretor regional da Save the Children na América Latina e Caribe.
Na América Latina e no Caribe, os contrastes são grandes. Argentina é o melhor país para ser mãe, ocupando o 36º lugar no ranking mundial. O Haiti é considerado o pior país, ocupando o 169º lugar dos 179 países incluídos no estudo. Por outro lado, o Uruguai tem a taxa de mortalidade materna mais baixa da região, apenas 1 em cada 3500 mulheres tem risco de morrer por complicações no parto ou na gravidez. Uma mãe nicaraguense tem 10 vezes mais risco de morrer do que uma uruguaia.
Cuba, Chile e Costa Rica têm as taxas mais baixas de mortalidade infantil. Nesses países, morrem entre 6 e 10 crianças a cada 1000, antes de completarem 5 anos de idade. Em comparação, a taxa na Guatemala é de 31 crianças a cada 1000 e em El Salvador é 15, a mesma que no México.
Estados Unidos são o pior país para ser mãe entre os mais desenvolvidos. Sua taxa de mortalidade materna é surpreendentemente alta – 1 em cada 1800 mulheres têm a probabilidade de morrer por complicações no parto ou na gravidez. Esse dado é 10 vezes maior que os da Polônia e da Áustria.
Além do ranking de melhores e piores países para ser mãe, o novo estudo da Fundação Abrinq – Save the Children explora a história real atrás das luzes brilhantes das grandes cidades. Focada na saúde e sobrevivência das crianças urbanas, os resultados divulgados hoje mostram uma verdade escondida.
“’Pela primeira vez na história, mais de 50% das mortes de crianças menores de 5 anos na América Latina e no Caribe ocorrem nas zonas urbanas, comparado com 30% da África e Ásia.
Cada vez mais pessoas são atraídas para viver em cidade grande, mas muitas cidades não são capazes de acompanhar a velocidade do crescimento urbano, deixando milhões de mães e crianças vivendo em bairros pobres sem acesso aos serviços básicos de saúde, à água limpa e saneamento”, disse Rohr.
Entretanto, o estudo trouxe algumas notícias positivas. Identificou um número de cidades que estão tendo avanços significativos para as crianças mais pobres, como Addis Addis Ababa (Etiopia); El Cairo (Egito); Cidade de Guatemala (Guatemala); Kampala (Uganda); Manila (Filipinas); e Phnom Penh (Camboya).
Essas cidades estão trabalhando para ampliar o acessos aos serviços básicos de saúde para mães e recém-nascidos e assegurar o acesso à atenção médica para as famílias mais pobres nas zonas urbanas.
Para baixar o relatório completo, clique aqui.
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