Programa Especial debate a inclusão no mercado de trabalho

Publicado em 15/09/2017 - 09:01

Atração mostra a rotina de conquistas e desafios das pessoas com necessidades especiais em seus empregos

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho pauta a segunda edição da nova temporada do Programa Especial neste sábado (16), ao meio-dia, na TV Brasil. Apresentada pela publicitária e cadeirante Juliana Oliveira, a atração mostra matérias de Fernanda Honorato, primeira repórter com Síndrome de Down no país.

O programa inédito desta semana investiga o espaço para esses profissionais no mercado atual. A equipe da atração entrevista diversas pessoas que contuam sua experiência de superação para conseguir um emprego.

Ainda nesta edição, Fernanda Honorato conversa com Fernando Barbosa que também tem Síndrome de Down e trabalha em um hospital. Outra reportagem é na Instituição União dos Cegos do Brasil, no Rio de Janeiro. A proposta é saber como funcionam os serviços de auxílo à inclusão para as pessoas que têm deficiência visual.

Exemplos de superação

A pedagoga empresarial Verônica Legentil tem mobilidade reduzida por causa de uma poliomielite. Ela trabalha há mais de dez anos com RH, especialmente com o público de pessoas com deficiência. A profissional busca ajudar na inclusão dessa parcela da população no mercado de trabalho.

Na orla, Fernanda Honorato entrevista o auxiliar administrativo Fernando Barbosa que Síndrome de Down. Ele conta a sua rotina de trabalho em um hospital de Porto Alegre.

"O que eu gosto muito de fazer é trabalhar com o público, com o povão. A reação dos pacientes comigo no meu trabalho é maravilhosa. Têm alguns que ficam chateados, ficam chorando, por doenças assim. Eu vou lá e conforto eles. A parte que eu mais gosto é de confortar as pessoas", relata.

A equipe de Programa Especial conversa com o Climério da Silva Rangel Júnior, que dá o assessoramento à direção da Instituição dos Cegos e tem deficiência visual. Ele explica as atividades que auxiliam a inclusão dos cegos no mercado de trabalho. Também fala sobre reabilitação, superproteção e abandono nos casos de deficiência.

"A gente costuma dizer que tanto a superproteção como o abandono são formas de discriminação. O abandono traz para a pessoa um sentimento horrível, de que a deficiência fez com que ela fosse excluída. E a superproteção coloca na pessoa a sensação de que elas não são capazes de alcançar a sua independência ede fazer nada sozinhas", analisa.

Alexandre Augusto atua em uma empresa de rebocadores. Ele fala sobre sua rotina de trabalho e enfatiza a importância de as pessoas que têm a síndrome de Down persistirem e lutarem pelos seus direitos. "É importante trabalhar sim, porque nós temos autonomia. Tem que vencer mesmo, tem que enfrentar mesmo, porque nós, Down, temos o direito de trabalhar", afirma.

Serviço
Programa Especial – sábado (16), ao meio-dia, na TV Brasil

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