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Personalidades que faleceram em 2012
Criado em 10/12/12 13h22
e atualizado em 25/12/12 11h49
Por Adriana Franzin
Fonte:Portal EBC
Celebridades, personalidades, grandes mentes que marcaram a história. Em 2012, famosos, pelos mais diversos motivos, tiveram o óbito anunciado. Além de Oscar Niemeyer, maior nome da arquitetura brasileira que morreu em dezembro de 2012, aos 104 anos, destacam-se alguns nomes.
Confira as homenagens feitas a Niemeyer
No dia 23 de março, Chico Anysio, humorista com mais de 65 anos de carreira no rádio, na TV, no cinema e no teatro, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos. Depois de ficar mais de três meses internado, no Rio de Janeiro, o cearense criador de mais de 200 personagens faleceu, aos 80 anos.
Os telespectadores também tiveram que se despedir de Hebe Camargo no dia 29 de setembro. A apresentadora morreu, aos 83 anos, em casa, em São Paulo, depois de sofrer uma parada respiratória. Desde 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio (membrana que envolve as paredes do aparelho digestivo). Ela foi homenageada por amigos e foi tema de uma edição especial do programa Viva Maria. Leia mais sobre Hebe Camargo.
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu no dia 25 de agosto aos 82 anos, nos Estados Unidos, vítima de problemas cardiovasculares. O astronauta não resistiu a complicações da saúde 18 dias após ser submetido a uma cirurgia no coração.
Na literatura, o escritor mineiro Autran Dourado faleceu no dia 30 de setembro, aos 86 anos. Ele sofria de problemas respiratórios crônicos e teve uma hemorragia no estômago. Dentre muitas honrarias, Waldomiro Freitas Autran Dourado foi reconhecido em 2000, com o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Em 2008, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis, a maior homenagem concedida pela instituição pelo conjunto da obra.O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu no dia 25 de agosto aos 82 anos, nos Estados Unidos, vítima de problemas cardiovasculares. O astronauta não resistiu a complicações da saúde 18 dias após ser submetido a uma cirurgia no coração.
Um dos mais conhecidos e importantes historiadores do mundo, Eric Hobsbawm, morreu no dia 1º de outubro, em Londres. Aos 95 anos, foi internado para tratar uma pneumonia, mas não resistiu. Tornou-se polêmico por suas convicções marxistas e por defender a ideologia socialista de Estado, mesmo após o colapso da União Soviética. Era integrante da Academia Americana de Artes e Ciências e foi professor de história no Birkbeck College (Universidade de Londres), além de atuar como professor da New School for Social Research, de Nova York. O último livro que publicou foi "Como Mudar o Mundo - Marx e o Marxismo", lançado em 2011.
Outro nome famoso da literatura, Décio Pignatari não resistiu a uma crise de insuficiência respiratória, no dia 2 de dezembro. O poeta paulista tinha 85 anos e sofria de Mal de Alzheimer. Ele ficou conhecido como um dos criadores do movimento concretista nas artes brasileiras a partir da década de 50. Além disso, atuou como publicitário, ensaísta, teórico da comunicação, tradutor, dramaturgo e professor da Escola Superior de Desenho Industrial Esdi no Rio de Janeiro, da PUC-SP e da UnB.
O polêmico Sun Myung Moon, conhecido como reverendo Moon morreu, no dia 2 de setembro, aos 92 anos, na Coreia do Sul. Moon fundou uma seita polêmica que pregava a família e o trabalho como prioridades. Para isso, unia, em cerimônias comunitárias, milhares de casais que sequer se conheciam.
O final do ano também nos trouxe notícias tristes. Em 23 de dezembro, morreu o escritor, poeta e jornalista alagoano Lêdo Ivo, aos 88 anos. Ivo estava em Sevilha, na Espanha, onde passaria o Natal com familiares. Ele se sentiu mal durante um almoço e faleceu de infarto.
A manhã de natal amanheceu mais triste na Bahia. Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, morreu aos 105 anos em sua cidade natal, em Santo Amaro da Purificação. Ela teve um ataque isquêmico cerebral e ficou internada por seis dias, entre 15 e 21 de dezembro. Dona Canô pediu para passar o Natal com a família em casa, mas não resistiu as consequências do problema de saúde. Ela deixa oito filhos.
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