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PM do Rio tem novo programa de proximidade e diálogo com o morador

Criado em 24/02/15 18h17 e atualizado em 24/02/15 18h22
Por Da Agência Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

Na tentativa de tentar estreitar relações com a sociedade, a Polícia Militar (PM) inaugurou hoje (24) a primeira Companhia de Polícia de Proximidade (CIPP), que vai funcionar na Praça Verdun, no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, abrangendo os bairros do Andaraí, Vila Isabel e parte da Tijuca.

O novo projeto conta com efetivo de 120 policiais, entre praças e oficiais, e segundo o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o objetivo é aproximar o policial dos moradores, como é feito nas comunidades que têm unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), e reduzir os índices de criminalidade. Pezão prometeu uma série de ações de combate à criminalidade no Complexo da Maré, também na zona norte.

Os policiais que vão atuar no projeto fizeram curso de capacitação para aprender as técnicas de proximidade e procedimentos operacionais para a resolução de problemas e diálogo com o cidadão. O foco da atuação policial no novo projeto será, principalmente, o policiamento a pé. À noite, as rondas continuam com viaturas e motocicletas. Para o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, o importante é buscar soluções, e os resultados obtidos serão observados e, se preciso, aprimorados.

"Quando a gente lança um projeto, não se tem garantia - e nunca vai ter - de que tudo vai funcionar como a gente quer, mas a polícia tem que fazer o seu trabalho, e ela está fazendo. É por ela estar fazendo o seu trabalho e obtendo resultados positivos, que nos permite falar exatamente tudo que a polícia sofre e a carga de trabalho que tem", disse Beltrame.

Moradores da região do Grajaú relataram que os assaltos na região são constantes, a qualquer hora do dia. "Uma senhora acabou de ser assaltada aqui perto. Em 2013, meu apartamento foi invadido e levaram tudo. Eu vim para mostrar que estou insatisfeito com o atual policiamento, mas tenho esperança que isso mude. O Rio de Janeiro é grande, o policiamento é pouco, o investimento é pouco, diante de toda criminalidade bem armada que a gente vê", disse o morador Uedson Junior, de 32 anos.

Segundo Pezão, os índices de criminalidade melhoraram e a prioridade é a segurança pública. Para ele, é o somatório dos esforços das fiscalizações nas fronteiras, nas rodovias federais e na ponte Rio-Niterói que vai melhorar a segurança. Ele disse ainda que se reúne várias vezes na semana com Beltrame e com o comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, para tratar de questões como o combate à criminalidade, a expansão das companhias destacadas e a instalação da UPP na Maré.

"O que a gente quer no morro com as UPPs, quer no asfalto também. Vamos continuar a reforçar o policiamento nas comunidades que têm UPP, repor efetivos, mas também vir para o asfalto. Vamos fazer aqui, vamos levar para Niterói. Tem outros bairros que a gente quer avançar com essa polícia de proximidade, ver onde se desloca essa mancha criminal e combater. A Maré é a nossa próxima entrada com as UPPs", comentou o governador.

Segundo Pezão, cerca de 200 homens da PM já estão atuando no Complexo da Maré, e até fins de junho mais 200 homens vão reforçar a região. Quando o Exército sair definitivamente da Maré, no dia 30 de junho, serão cerca de 2 mil homens a fazer parte da UPP no complexo de favelas.

Editor Stênio Ribeiro
Creative Commons - CC BY 3.0

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