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União da Ilha, Imperatriz e Tijuca fecharam o desfile do Grupo Especial no Rio

Criado em 17/02/15 14h10 e atualizado em 17/02/15 16h02
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

A União da Ilha, com o enredo "Beleza Pura?", foi a quarta escola a desfilar no Sambódromo já na madrugada desta terça-feira (17). Este ano, a escola da Ilha do Governador, na zona norte do Rio, resolveu fazer uma crítica com muito humor sobre o culto ao corpo. O carnavalesco Alex de Souza desenvolveu o enredo destacando a questão da estética nas pinturas e esculturas e até o fenômeno das selfies.

Confira as imagens:

 

A atriz Cacau Protásio veio na comissão de frente. Ela encarnou a personagem Branca de Neve das histórias infantis. Ela achou importante poder apresentar uma Branca de Neve fora dos padrões mostrados nos livros.

"Hoje em dia o mundo tem que mudar, porque não existe só mulher magra. É gorda, é baixa, é alta é magra, é ruiva é cadeirante. É todo tipo de mulher, e a beleza realmente está no interior. Acho também que existem Brancas de Neve, Barbies e Cinderelas, pretas, brancas, gordas e altas, e estou muito feliz", disse a atriz que é gorda e negra.

Cacau ressaltou que foi a primeira vez que ela desfilou na comissão de frente de uma escola de samba. "Foi maravilhoso. O público levantou. Os jurados aplaudiram a nossa comissão de pé".

 

Ao fim do desfile, vários componentes da escola, empolgados com a apresentação, não queriam sair da Praça da Apoteose, e quando a bateria chegou ao local a festa ficou completa. O público nas arquibancadas populares vibraram cantando o samba enredo e, aos gritos, disseram “é campeã”.

A Imperatriz Leopoldinense, escola do bairro de Ramos, na zona da Leopoldina, foi a quinta agremiação a se apresentar. Ela levou para o Sambódromo o enredo Axé, Nikenda! Um ritual de liberdade e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz.

A escola falou da África, da influência da cultura daquele continente no Brasil e de conquistas dos negros. O último carro trouxe a figura de Nelson Mandela como se ele contasse a sua experiência de vida aos brasileiros.

Uma componente passou mal no alto de um carro. Com ele em movimento, foi acompanhada por uma equipe de socorristas dos Bombeiros. "Acho que não vai dar. Não vou conseguir", dizia a componente antes de receber o atendimento médico.

No fim do desfile da Imperatriz, o carnavalesco Cahê Rodrigues preferiu não fazer uma avaliação do desfile e destacar o tema do enredo. "Eu estou muito emocionado para falar muito. Só tenho a dizer: racismo nunca mais!

Já a Tijuca, sexta e última escola a desfilar no Sambódromo, nesta terça-feira, fez até nevar na Marquês de Sapucaí para falar de Suíça. Os componentes sofreram com roupas pesadas e quentes. Na hora do desfile a sensação térmica no Sambódromo era de 28 graus Celsius.

A moradora da comunidade da Tijuca, na zona norte do Rio, e frequentadora da escola há 16 anos, Efigênia Maria Gonçalves sentiu calor, mas ponderou que o incômodo não é maior do que a alegria de desfilar pela escola do coração. "Vale a pena com certeza. A roupa é quente, mas para sair na Tijuca não tem nada quente", disse.

A Unidos da Tijuca apresentou o enredo Um conto marcado no tempo - O olhar suíço de Clóvis Bornay. Um dos mais importantes foliões do carnaval do Rio de Janeiro, Clóvis Bornay se destacou nos concursos de fantasias que ocorriam no Theatro Municipal, no Copacabana Pálace e no Hotel Glória. 

Um dos destaques do desfile foi o carro alegórico que ressaltava o chocolate, um dos produtos de exportação da Suíça, país de nascimento de Clóvis Bornay. Além de mostrar uma cascata de chocolate, os componentes no alto do carro distribuíam o produto para o público na Marquês de Sapucaí.

Creative Commons - CC BY 3.0

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