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Centrais sindicais participam do Dia Nacional de Luta em São Paulo

Criado em 07/04/15 11h40 e atualizado em 07/04/15 11h40
Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

Manifestantes que apoiam o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Trabalhadores, organizado por centrais sindicais, fazem uma passeata pela Avenida Rebouças, zona oeste da capital paulista. Eles começaram a se concentrar por volta das 9h30, em frente à sede da Secretaria Estadual de Saúde, e iniciaram a caminhada às 11h20. Os manifestantes pretendem seguir até a Praça da República, no centro da cidade.

A pauta de reivindicações do ato inclui a defesa da democracia, dos direitos trabalhistas, da Petrobras, o combate à corrupção, além das reformas política, agrária e da comunicação. Os manifestantes pedem ao Congresso que não aprove o projeto de lei que libera a terceirização para todas as atividades das empresas.

Representantes sindicais aproveitaram a celebração do Dia Mundial da Saúde, nesta terça-feira (7), para reivindicar melhor atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Fazemos o protesto para ver se essa questão da melhora da saúde vai para frente, é muito difícil. É um ato suprapartidário, a gente faz isso para esclarecer a população”, disse Luís Antônio Queiroz, diretor da executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A principal reivindicação das centrais é o aumento do orçamento para a saúde.

Gervásio Foganholi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo(SindSaúde-SP), reclamou da forma como o problema da dengue está sendo tratado pelas autoridades públicas. Ele criticou a Superintendência de Endemia do Estado de São Paulo (Sucen) que a seu ver foi precarizado nos últimos 30 anos. “A Sucen repassou serviços para os municípios, fez a descentralização da gestão, mas não repassou os recursos necessários, não deu infraestrutura”.

Adão do Carmo, representante do Movimento Popular de Saúde, também criticou a saúde oferecida à população. “A gente vive um dos piores momentos, a saúde está totalmente sucateada. Não tem mais funcionário público, a maioria são prestadores de serviço, de forma desordenada”.

O coordenador da Pastoral da Saúde da Igreja Católica, Paulo Moura, disse que a falta de informação atrapalha o atendimento à população. “Hoje, sendo o Dia Mundial da Saúde, nós queremos qualidade nas informações. As coisas não acontecem porque não tem informação”, disse.

A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde e do Ministério da Saúde que ainda não se pronunciaram.

Editor Marcos Chagas
Creative Commons - CC BY 3.0

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