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Embrapii lança nova unidade de engenharia submarina na Coppe-UFRJ

Criado em 17/06/15 19h42
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição:Maria Cláudia Cavalcanti Silveira Mello Fonte:Agência Brasil

Vinte e dois laboratórios do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), com experiência na área submarina, estão se unindo para formar a nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), do Ministério da Ciência e Tecnologia. A unidade foi lançada hoje (17), no 'campus' da Ilha do Fundão.

A Embrapii-Coppe de Engenharia Submarina desenvolve projetos vinculados ao setor de petróleo e gás. Na oportunidade, foram assinados os primeiros contratos da unidade com as empresas Petrogal, FMC Technologies e TR Subsea.  A nova unidade beneficiará, sobretudo, empresas de pequeno e médio porte que atuam no setor de óleo e gás.

O coordenador técnico da Embrapii-Coppe, professor Segen Estefen, disse à Agência Brasil que a unidade vai ter disponível R$ 90 milhões ao longo de seis anos, a média de R$ 15 milhões por ano. “O objetivo é que esse recurso seja colocado em projetos com empresas. A empresa tem que pôr uma parte, e ela pode fazer uso desse recurso (da Embrapii) para complementar o orçamento do projeto”. Para isso, as empresas públicas ou privadas terão que assinar um contrato para desenvolvimento de pesquisas com a Coppe no setor de engenharia submarina.

A participação será variável, destacou o professor. “Quando são recursos, por exemplo, do programa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para pesquisa e desenvolvimento do setor de petróleo, ela (empresa) tem que colocar, no mínimo, 50% do valor total do projeto. Quando são empresas menores, se não têm nenhuma obrigação tributária de aplicar em pesquisas, elas podem pôr valores até inferiores a esse, da ordem de um terço do valor total do projeto”.

Segundo Segen Estefen, isso serve para incentivar o trabalho conjunto de empresas com a universidade, visando inovação. As empresas têm que atuar no setor de petróleo e gás ou, pelo menos, ter vocação para isso. “Porque a ideia é que isso gere processos e produtos para serem comercializados depois por essas empresas, para aumentar o conteúdo de inovação desses produtos ou processos”. Em consequência, aumentará a competitividade dessas empresas no mercado mundial.

A partir da assinatura dos contratos, a Embrapii-Coppe de Engenharia Submarina dará início imediato aos projetos com as três primeiras empresas parceiras. Ao mesmo tempo, começa um trabalho de prospecção de novos parceiros.

Estefen informou que o intuito é sinalizar para empresas que existe essa possibilidade de trabalhos conjuntos terem o aporte da Embrapii para contribuir no orçamento dos projetos. A Embrapii tem, atualmente, 15 unidades distribuídas por todo o país, com a meta de aproximar indústria, centros de pesquisa e universidades.

Editor Maria Cláudia Cavalcanti Silveira Mello
Creative Commons - CC BY 3.0

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