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Comboio com detentos é impedido de entrar em presídio no interior paulista

Criado em 21/07/15 20h12 e atualizado em 21/07/15 20h43
Por Flávia Albuquerque Edição:Maria Claudia Fonte:Agência Brasil

Um comboio formado por seis caminhões e um ônibus, transportando entre 150 e 200 detentos foi impedido hoje (21) de entrar na Penitenciária "Tacyan Menezes de Lucena", em Martinópolis, no interior do estado de São Paulo, por agentes penitenciários em greve. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os presos vieram de outros presídios do interior e, em Martinópolis, seria feita a divisão e encaminhamento para audiências em fóruns da capital, região metropolitana de São Paulo e litoral.

A secretaria informou que os servidores que participaram do ato na frente da unidade prisional são do turno que estava de folga. Além deles, estiveram na manifestação dirigentes do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp). “O carro [do sindicato] foi posicionado na área externa da subportaria, impedindo que o transporte de presos entrasse na unidade. O comboio vindo de Presidente Venceslau seguiu viagem para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo”, disse o órgão, em nota.

Desde sexta-feira, agentes penitenciários de todo o estado iniciaram uma paralisação, que deveria ter começado ontem, mas foi antecipada devido ao assassinato do agente Rodrigo Ballera Miguel Lopes, de 33 anos, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas, morto a tiros na última quinta-feira (16), e ao espancamento de quatro agentes (um no CDP-4 de Pinheiros e três em São José dos Campos). Lopes é o oitavo agente penitenciário morto este ano no estado.

Os servidores pedem melhores condições de trabalho, o reajuste de perdas da inflação e o cumprimento de um acordo feito na greve do ano passado, no qual ficou decidido que o governo daria aos funcionários o valor das perdas da inflação. Além disso, os agentes pedem que o governo cancele 32 demissões, articuladas como forma de punição.

A paralisação foi decretada pela categoria, após 23 assembleias gerais, convocadas pelo Sindasp-SP. No mês passado, diretores do Sindasp-SP estiveram reunidos com o secretário de estado da administração penitenciária, Lourival Gomes, e com os coordenadores das unidades prisionais de diversas regiões do estado, para tratar do cumprimento do acordo. Não houve  sucesso nas negociações. A greve da categoria é por tempo indeterminado e já atinge 97 cadeias no estado de São Paulo.

O sindicato não foi encontrado para comentar a ação de hoje.

Creative Commons - CC BY 3.0

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