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ONU recebe 146 planos para redução de emissões de gases para COP21

Criado em 02/10/15 16h19 e atualizado em 02/10/15 16h48
Por Ana Cristina Campos Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

A Organização das Nações Unidas (ONU) já recebeu de 146 países, representando quase 87% das emissões globais de gases de efeito estufa, a Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC na sigla em inglês). A INDC consiste nos planos nacionais de redução de emissões que os países levarão para a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), entre 30 de novembro e 11 de dezembro, em Paris.

Ao final da COP21, um novo acordo global climático será firmado entre os 196 membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC na sigla em inglês), que entrará em vigor a partir de 2020.

Segundo a ONU, todos os países desenvolvidos da Convenção e 104 países em desenvolvimento já entregaram suas contribuições nacionais. O organismo informou que mais de 80% dos planos incluem objetivos mensuráveis e ações de adaptação às mudanças climáticas.

“Esta ampla resposta dos países reflete o crescente reconhecimento de que há uma oportunidade única para atingir baixas emissões [de gases de efeito estufa] e desenvolvimento sustentável em nível nacional”, informou, por meio de nota, a secretária executiva da Convenção, Christiana Figueres. “As INDCs podem ser vistas como um robusto portfólio de oportunidades boas para cada país e para o planeta”.

De acordo com a ONU, os demais países devem submeter suas INDCs antes do início da COP21. No dia 1º de novembro, o secretariado da UNFCCC divulgará um relatório de todos os planos nacionais apresentados.

A meta brasileira foi apresentada domingo (27) pela presidenta Dilma Rousseff na Cúpula das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O objejtivo é diminuir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, tendo 2005 como ano-base.

Para isso, o país prevê, entre outras ações, chegar ao fim do desmatamento ilegal na Amazônia em 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares, recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e integrar 5 milhões de hectares de lavoura, pastagem e pecuária.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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