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Acordo fechado pelo sindicato e montadora, no mês passado, interrompeu desligamento de trabalhadores até 30 de novembro próximo

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Metalúrgicos da GM param a Dutra e protestam contra risco de demissões

Criado em 22/01/13 08h39 e atualizado em 23/01/13 12h25
Por Marli Moreira Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

GM
O intuito da manifestação é pressionar a GM a fechar um acordo que evite as demissões.(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )

São Paulo - A rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro, foi totalmente bloqueada durante uma hora, no início da manhã de hoje (22), por um grupo de sindicalistas e metalúrgicos de uma das oito fábricas do complexo da General Motors (GM), em São José dos Campos. Eles protestam contra o risco de demissão de l,5 mil trabalhadores.

As pistas já foram liberadas, mas ainda há lentidão nos dois sentidos. Segundo o último boletim da concessionária que administra a rodovia, às 7h40, as filas se estendiam por 10 quilômetros (km) no sentido São Paulo e 6 km rumo ao Rio.

O intuito da manifestação é pressionar a GM a fechar um acordo que evite as demissões. A montadora transferiu os investimentos para ampliação das atividades em outras localidades ficando com um excedente de mão de obra naquela unidade. Na tentativa de reverter essa situação e evitar os cortes, além de parar a Dutra, os trabalhadores farão uma paralisação de 24 horas.

“Queremos que a [presidenta] Dilma [Rousseff] proíba as demissões, já que a GM tem sido uma das beneficiadas do setor automobilístico com redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] e liberação de recursos do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social]”, citou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

Ele também lembrou que o setor vem obtendo recordes e neste ano deve crescer 5%, “o que não justifica as demissões”.

Na última sexta-feira (18), terminou sem acordo a reunião entre os representantes dos empregados e diretores da GM, com intermediação do governo federal. Amanhã (23), os dois lados voltam a discutir formas de evitar a demissão em massa.

 

Edição: Lílian Beraldo

 

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