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Usina Hidrelétrica de Jaguara, em Rifaina (SP).

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ONS conta com termoelétricas para manter abastecimento de energia

Criado em 04/01/13 17h41 e atualizado em 04/01/13 18h02
Por Ivan Richard Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

Hidrelétrica
A falta de chuva no Norte e Nordeste pode prejudicar os reservatórios das hidrelétricas (Ernani Baraldi / Creative Commons)

Brasília - A previsão de ocorrência de chuvas abaixo da média no Norte e no Nordeste pode tornar mais crítica a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas localizados nessas regiões. Desde o segundo semestre do ano passado as usinas operam com reservatórios próximos aos limites de segurança.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,61% da capacidade, enquanto os da Região Norte com 41,24%.

“[A falta de chuva] pode prejudicar muito os reservatórios porque estamos há algum tempo sem acumular água nenhuma. Se continuar a seca pode haver um colapso de abastecimento”, alerta chefe do Centro de Previsão de Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luiz Cavalcanti.

Cavalcanti explicou que o período chuvoso na Região Nordeste ocorre entre os meses de fevereiro e maio. Depois desse período as chuvas não são suficientes para recuperar a capacidade dos reservatórios. “Temos que rezar, torcer para chover de fevereiro até maio, porque, depois, as chuvas servirão aprnas para refrescar e não para resolver o problema”, explicou.

De acordo com o ONS, apesar da estiagem, não há risco de desabastecimento de energia nem preocupação quanto a possibilidade de racionamento. O órgão reconhece que as chuvas estão irregulares e que para suprir a demanda todas as termoelétricas estão em funcionamento.

 

Edição Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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