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Neilton Mulim (PR), candidato a prefeito em São Gonçalo (RJ)

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Prefeito de São Gonçalo define saúde básica como meta principal

Criado em 01/01/13 18h18 e atualizado em 02/01/13 11h42
Por Vladimir Platonow Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro – O novo prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim (PR), tomou posse hoje (1º) e definiu a saúde como investimento prioritário em sua administração. O município é o segundo em população no estado do Rio de Janeiro, com pouco mais de 1 milhão de habitantes, mas também é um dos mais pobres, carente em infra-estrutura básica.

“Nossa prioridade é a saúde, que ficou em último lugar em uma avaliação feita pelo Ministério da Saúde. Principalmente a saúde básica, que precisa ser melhorada para que se possa ter um reflexo positivo na saúde emergencial. Se não se resolve um problema elementar no posto de saúde próximo de casa, a saída é a saúde emergencial, provocando uma superlotação que leva a uma queda na excelência no serviço hospitalar”, disse Mulim.

O prefeito disse que encontrou o sistema de saúde do município em condições precárias. “Estamos encontrando no vermelho algo em torno de R$ 60 milhões na saúde. Não temos remédios nas farmácias, temos problemas com consultas, não temos um centro de cirurgia eletiva. Faltam médicos especialistas: temos apenas um neurocirurgião na cidade de São Gonçalo.”

Mulim marcou para amanhã (2) uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes: “Vamos discutir as questões emergenciais. Não temos cartucho de impressora, não temos papel, não temos nada”. O prefeito considerou crítica a situação da rede hospitalar da cidade. “Temos hospitais conveniados fechados, temos um hospital que garantia minimamente o atendimento à mulher gestante que também está por fechar. Precisamos melhorar o serviço do complexo hospitalar do município, incluindo o pronto-socorro e o pronto-socorro infantil. Isso depende de parceria com o governo do estado e com o governo federal. Nossa arrecadação anual é R$ 890 milhões, o que é pouco.”

Também tomou posse o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (PSB), que elegeu como prioridade imediata a normalização no serviço de coleta de lixo na cidade. Desde o fechamento do aterro sanitário de Gramacho, em junho passado, o recolhimento ficou irregular, tornando ruas e calçadas verdadeiros lixões a céu aberto. A empresa responsável pela coleta alegou que o custo de levar os resíduos para o novo local escolhido, em um outro município, era muito alto.

O problema é tão grave que, mesmo antes de tomar posse, Cardoso chegou a promover um mutirão, na semana passada, para recolher parte do lixo. A situação se agravou nas últimas semanas, porque moradores começaram a atear fogo aos montes de lixo, como última tentativa de evitar a proliferação de moscas, ratos e baratas. Mas o efeito colateral foi o aumento da poluição por fumaça e até pequenos incêndios, causados pelo fogo descontrolado.

Duque de Caxias é o terceiro município mais populoso do Rio, com 855 mil habitantes. É um dos que mais arrecadam em todo o estado, pois é sede de uma refinaria da Petrobras. Porém, a má distribuição de renda, coloca a cidade na 52ª posição no ranking estadual medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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