one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Segundo testemunhas, o fogo começou depois que um dos integrantes da banda que tocava na boate Kiss usou um sinalizador durante o show

Imagem:

Compartilhar:

Um mês após a tragédia de Santa Maria, três pessoas permanecem em UTI

Criado em 27/02/13 06h43 e atualizado em 27/02/13 12h50
Por Mariana Jungmann Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Bombeiros e população em frente ao local na hora do incêndio na boite Kiss, em Santa Maria (RS)
Um mês após a tragédia de Santa Maria, três pessoas permanecem em UTI (Deivid Dutra/ A Razão)

Brasília - Um mês após a tragédia que matou 239 pessoas na Boate Kiss em Santa Maria (RS), 22 pessoas seguem internadas em decorrência de ferimentos provocados pelo acidente. Segundo informações do Ministério da Saúde, três desses pacientes permanecem em unidades de terapia intensiva e necessitam de ventilação mecânica.

No dia do incêndio, em 27 de janeiro, 235 pessoas morreram imediatamente ou logo depois de chegar aos hospitais da cidade. Nas semanas seguintes, mais quatro pacientes não resistiram às queimaduras ou à intoxicação provocada pela fumaça tóxica produzida pela queima da espuma de isolamento acústico da boate.

Leia também:

Universidade de Santa Maria ainda lida com luto de alunos e professores após tragédia

Santa Maria faz homenagens a vítimas da Boate Kiss

Promotoria deve acusar responsáveis pelo incêndio na Boate Kiss por homicídio doloso qualificado

A intoxicação pela fumaça foi a principal causa de mortes. A espuma, inapropriada para esse tipo de ambiente, produziu um gás letal quando queimada. Segundo relatos de sobreviventes, uma fumaça preta tomou conta de toda a boate em poucos minutos, antes mesmo que as pessoas pudessem perceber que havia fogo. A inalação dessa fumaça provocou o que os médicos chamam de pneumonite química. Os sintomas da intoxicação foram sentidos por diversas pessoas até cinco dias depois do episódio. Algumas delas foram internadas e precisaram de ventilação mecânica. Além dos intoxicados, 20 pessoas também tiveram queimaduras graves por causa do incêndio.

O atendimento psicológico às vítimas e suas famílias também permanece como medida prioritária no Rio Grande do Sul.  O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Santa Maria continua funcionando 24 horas para acolher as pessoas que apresentem sintomas de depressão, traumas ou outros problemas psicológicos decorrentes da tragédia. Um acordo foi firmado entre as secretarias Estadual e Municipal de Saúde, o ministério e a Universidade Federal de Santa Maria para garantir acompanhamento clínico e psicossocial aos atingidos.

O Ministério da Saúde também deve inaugurar em março um site no qual todas as pessoas que estiveram na boate na madrugada de 27 de janeiro serão cadastradas. O objetivo é fazer o monitoramento da saúde delas nos próximos meses de modo a identificar possíveis sequelas da exposição à fumaça e ao trauma.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário