one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Participantes de todo o Brasil começam a chegar para a 16ª edição da Campus Party, um dos maiores eventos tecnológicos do mundo

Imagem:

Compartilhar:

Ritmo de abertura de pequenas empresas cai na última década

Criado em 29/04/13 10h29 e atualizado em 29/04/13 11h16
Por Thais Leitão Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Brasília – Responsáveis por quatro em cada dez postos de trabalho disponíveis no país e por quase 40% da remuneração da força de trabalho brasileira, os pequenos negócios têm demonstrado menor fôlego no que diz respeito à abertura de empreendimentos. Dos 15 milhões de empregos criados no país, entre 2001 e 2011, 40% - 6 milhões - foram em pequenos negócios. Essa participação, no entanto, está mais associada ao aumento no número de empregados em cada um dos estabelecimentos do que à expansão da quantidade de empreendimentos. Por outro lado, o setor têm sido responsável por postos de trabalho com melhor qualidade, o que inclui maior formalização da atividade.

Leia também:

Pequenos empreendedores perdem participação na força de trabalho do país

Pequenos empreendedores respondem por 39% das remunerações no país

De todos as vagas que os pequenos empreendedores geraram ao longo da última década, 95% eram formais, o que indica que mais trabalhadores contam com sistema público de proteção, como seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-maternidade e aposentadoria. Além disso, a proporção de pequenos empreendedores que contribuíam para a previdência subiu de 20% para 28% entre 2001 e 2011, com aceleração no processo a partir de 2008.

A constatação está no terceiro caderno da série Vozes da Nova Classe Média, lançado hoje (29) pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. A publicação mostra a contribuição do empreendedor para a expansão da nova classe média brasileira e traz dados sobre a formalização da atividade.

O estudo aponta que, além do processo de formalização crescente, houve expansão nas remunerações do setor, principalmente entre os que detinham inicialmente os salários mais baixos. A remuneração dos empregadores teve crescimento de 0,6% ao ano, enquanto a dos trabalhadores aumentou a uma taxa superior a 2% ao ano. Como consequência desse movimento, a porcentagem de empregados dos pequenos negócios que pertencem à classe baixa caiu pela metade entre 2001 e 2011, passando de 36% para 17% no período. Atualmente, quase dois terços desses trabalhadores integram a classe média.

O levantamento destaca, ainda, que o pequeno empreendedorismo atua como importante mecanismo de expansão e sustentabilidade da classe média, na medida em que impulsiona a ascensão a esse estrato social de pessoas que estavam na classe baixa. O estudo ressalta, no entanto, que o setor também contribui para que pessoas deixem a classe média em direção à classe alta. Na década, para cada novo empreendedor surgiram dois novos empregados.

Ainda de acordo com a publicação, embora os postos de trabalho gerados pelos pequenos empreendedores sejam equivalentes em todas as classes sociais, correspondendo a 40% dos integrantes de cada uma delas, a parcela preenchida pelos empregados desses negócios é mais expressiva na classe média. Os empregados correspondem a quase metade (48%) das vagas criadas por pequenos empreendedores para trabalhadores da classe média.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário