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No texto entregue pelo CNJ, os magistrados sugerem mudanças estruturais na condução das políticas de ressocialização de jovens infratores

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Unidade de internação de jovens terá fiscalização mais rigorosa para evitar fugas no Rio

Criado em 13/05/13 13h55 e atualizado em 13/05/13 14h06
Por Agência Brasil Edição:Tereza Barbosa

Internos do antigo Caje
Essa foi a segunda tentativa de fuga na Escola João Luiz Alvez em menos de dez dias (Marcello Casal Jr/ABr)

Rio de Janeiro - O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) anunciou hoje (13) que irá adotar medidas mais rigorosas nas rondas de rotina da Escola João Luiz Alvez, uma das unidades de internação de adolescentes em conflito  localizada na zona norte.

A informação foi divulgada pelo diretor do Degase, Alexandre Azevedo, depois da tentativa de fuga de três internos no último sábado (11). Os adolescentes agrediram um agente quando ele abriu o portão de um dos anexos da escola para separar uma briga entre os internos. Um dos adolescentes conseguiu fugir.

Azevedo admitiu que a unidade funciona acima da capacidade máxima de internos, e que espera melhorar a situação com a chegada de novos concursados. Segundo ele atualmente a Escola João Luiz Alvez tem 132 adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, quando a capacidade é de até 120. "Estamos com uma sobrecarga, mas ainda faltam muitos funcionários que irão chegar. Vamos receber daqui a dois meses mais 70 funcionários".

Essa foi a segunda tentativa de fuga na Escola João Luiz Alvez em menos de dez dias. No dia 5 de maio, nove internos fugiram. Na ocasião, os adolescentes fizeram uma rebelião e arrebentaram os cadeados das salas. Até hoje, apenas um foi capturado.

"Na vontade de resolver a confusão entre os [internos], o agente cometeu o equívoco de abrir o portão sozinho. Ele deveria ter esperado reforço e, aí sim, ter iniciado a abordagem. Não podemos permitir esse tipo de conduta. Temos de ser mais rigorosos e atentos nessas questões" disse Azevedo.

O funcionário agredido foi levado para o hospital Paulino Werneck e em seguida encaminhado para a 37ª DP na Ilha do Governador, onde prestou depoimento e foi liberado.

Edição: Tereza Barbosa

Creative Commons - CC BY 3.0

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