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Mulher dirigindo automóvel

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Adolescentes entre 13 e 15 anos têm dirigido ilegalmente no país

Criado em 19/06/13 10h10 e atualizado em 19/06/13 10h37
Por Isabela Vieira Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Mulher dirigindo automóvel
Três a cada dez adolescentes dirigiram nos 30 dias anteriores à pesquisa (Jason Rogers/Creative Commons)

Rio de Janeiro - Crianças e adolescentes entre 13 e 15 anos estão sob grande risco de sofrer acidentes de trânsito. Contrariando as leis, são transportadas por pessoas alcoolizadas, quando não assumem eles mesmos a direção de veículos motorizados. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Divulgado hoje (19), o levantamento, feito com cerca de 110 mil jovens do ensino fundamental, revela que três a cada dez dirigiram nos 30 dias anteriores à pesquisa, apesar de a idade mínima para dirigir no país ser 18 anos. A proporção é maior entre os meninos (38,6%) que entre as meninas (16,6%) e mais alta na Região Norte, onde a média chegou a 34,7%.

À beira de acidentes de trânsito, uma das principais causas de morte e hospitalização de jovens no país segundo a própria pesquisa, os estudantes também correm risco ao serem transportados por adultos alcoolizados. O levantamento mostra que 22,9% deles foram transportados em veículos dirigidos por motoristas que beberam, nos 30 dias antes da entrevista.

Equipamentos de segurança, como o cinto e o capacete, nem sempre são sempre usados para preservar vidas. Dois, a cada dez alunos, contaram que não colocaram o capacete ao andar de moto, principalmente as meninas (21,7%), na comparação com os meninos (16,9%). O cinto não foi afivelado por 16,1% dos entrevistados, que estavam em veículos com outra pessoa.

“Os resultados estão de acordo com as elevadas taxas de morbimortalidade de jovens no país por ATT [acidentes de transportes terrestres], o que reforça a importância de ações educativas para adolescentes [...] além de fiscalização rigorosa”, avalia o especialista Otaliba Libânio de Morais Neto, citado na pesquisa do IBGE e que já atuou no Ministério da Saúde.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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