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Idosa cobre o rosto com a mão

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Cotidiano dos idosos é administrar aposentadoria e aumento de despesas

Criado em 15/06/13 11h36 e atualizado em 15/06/13 13h05
Por Renata Giraldi Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Idosa cobre o rosto com a mão (Eduardo Bovo/Creative Commons)

Brasília –  O cotidiano dos idosos é baseado geralmente na administração dos benefícios da aposentadoria com os gastos e o aumento de despesas. Dos 22,3 milhões de brasileiros, com mais de 60 anos, 3,7 milhões voltaram a trabalhar – em empregos fixos ou temporários. Muitos se queixam das dificuldades, pois ajudam parentes e amigos. Pelo menos 15,8 milhões se dizem chefes de família.  

É o caso do marceneiro aposentado Manoel Lopes, de 61 anos. Lopes disse que sua sorte é ter casa própria, do contrário, sua vida seria mais difícil. “Eu gasto pouco e faço minhas economias, como não pago aluguel, dá pra viver. Não gasto com roupa, nada disso. Gasto muito pouco com medicamentos, coisinha de R$ 10 a R$ 15”, ressaltou.

Econômico, Lopes disse que sempre tenta ajudar um parente que esteja precisando de suporte financeiro. “De vez em quando ainda dá para ajudar um filho ou um neto que precise”, destacou o aposentado.

Lopes faz parte do perfil da pesquisa Idosos no Brasil, do Instituto DataPopular. O diretor do instituto, Renato Meirelles, fez o levantamento de dados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nas principais cidades das cinco regiões do país, de outubro a dezembro de 2012.

“Para o idoso, trabalhar é um valor a ser respeitado. Mas a maioria volta a trabalhar porque a aposentadoria é insuficiente”, disse Meirelles. “Mas todos têm muito orgulho de dizer que, embora aposentados, ainda trabalham”, acrescentou. “Na prática, o que muitos ganham por ter experiência perdem pela baixa escolaridade, infelizmente.”

O funcionário público aposentado Benedito da Rocha, de 73 anos, reclama das dificuldades financeiras e das despesas que têm com a mulher, que é diabética e sofre de doença de Chagas, fazendo uso de uma série de medicamentos. “Tá tudo muito caro. A inflação subiu e o salário não foi corrigido de acordo com esse aumento. Minha mulher tem diabetes e Chagas [doença]. Ela precisa de uma boa alimentação. Verdura é caro”, disse.

Estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) mostra que renda familiar inferior a R$ 291 indica classe baixa. Se a renda familiar fica entre R$ 291 e R$ 1.019 aponta para a classe média.

 

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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