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Governo discutirá com prefeitos unificação de leis sobre antenas de celulares

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Empresas de celular garantem que, mesmo sem todas antenas instaladas, serviços funcionarão nos estádios

Criado em 11/06/13 17h19 e atualizado em 12/06/13 08h36
Por Sabrina Craide Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

 

Brasília – Mesmo sem estar com todas as antenas instaladas nos estádios que sediarão a Copa das Confederações, as empresas de telefonia garantem que a capacidade instalada será suficiente para atender aos torcedores que forem assistir aos jogos. Isso porque, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, as operadoras disponibilizaram a capacidade máxima de transmissão de voz e de dados.

O diretor executivo do sindicato, Eduardo Levy, garante que não há risco de haver pane nos serviços, pois a capacidade de escoamento, tanto de voz quanto de dados, é alta. “As empresas decidiram, antes de fazer qualquer projeção de tráfego, colocar o máximo de banda disponível. Então, a capacidade final nos estádios é acima da capacidade de tráfego”, disse.

No entanto, a transmissão de voz e dados nos estádios será limitada. No Maracanã, por exemplo, que tem capacidade para 80 mil torcedores, o número de chamadas na mesma hora será 46,9 mil e 14 mil acessos ao mesmo tempo para transmissão de dados em 3G. Em Brasília, que tem 70 mil lugares, poderão ser feitas 37,8 mil ligações na mesma hora e 12 mil transmissões de dados simultâneas. “Isso é um projeto robusto para o setor de telecomunicações”, avaliou Levy.

Nenhum dos seis estádios estará com 100% das antenas instaladas para a Copa das Confederações. Dos seis estádios, a pior situação é a da Arena Pernambuco, no Recife, que está com 57% das antenas instaladas. Em Brasília está a melhor situação, com 85% da infraestrutura pronta.

O sindicato das empresas diz que os administradores dos estádios deram pouco tempo para a execução das obras e testes da infraestrutura. O tempo inicial, negociado em 120 dias, foi reduzido para até 50 dias, no caso do Mineirão, em Belo Horizonte, e 47 dias, no caso do Maracanã.

As empresas alegam terem enfrentado também problemas de falta de energia elétrica, alagamentos e estádio fechado para obras. “Estávamos muito preocupados, mas achamos que as telecomunicações terão bom desempenho na Copa das Confederações”, disse Levy.

Os últimos testes e ajustes estão programados para esta semana nos seis estádios. No Estádio Nacional, em Brasília, os testes serão feitos amanhã (12) e o primeiro jogo está marcado para o próximo sábado (15).

Segundo o sindicato, foram investidos R$ 110 milhões em infraestrutura dentro dos seis estádios para Copa das Confederações, com a instalação de 767 antenas. A cobertura nos estádios permite que os serviços de telefonia móvel, tanto de voz como de dados, sejam feitos com qualidade e menor dependência das antenas externas ao estádio.

Edição: Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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