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Milhares de manifestantes tomaram o centro da cidade do Rio na última quinta-feira.

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Manifestação pacífica no Rio termina em confronto com a PM em frente à sede administrativa da prefeitura

Criado em 21/06/13 02h18 e atualizado em 21/06/13 09h18
Por Douglas Corrêa Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

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Milhares de manifestantes tomaram o centro da cidade do Rio na última quinta-feira. (Fernando Frazão/ABr)

Rio de Janeiro - A situação de medo e insegurança que viveu a população do Rio, após a manifestação que percorreu a Avenida Presidente Vargas, no centro da capital fluminense, de forma pacífica, nesta quinta-feira (20), fugiu ao controle depois que um grupo de manifestantes tentou invadir o prédio da prefeitura carioca, na Cidade Nova, e, impedido, partiu para o confronto com a Polícia Militar (PM).

O prédio estava cercado por homens da Cavalaria da PM e do Batalhão de Choque. Para evitar atos de vandalismo, o edifício estava cercado por grades. Por medida de segurança, a Estação Cidade Nova do metrô, que dá acesso ao prédio da prefeitura, ficou fechada e cercada por tapumes.

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Com a tentativa de invasão, a Tropa de Choque entrou em ação e houve confronto direto com os manifestantes. Para dispersar a multidão, os policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes começaram a recuar e, a partir daí, começou o corre-corre e as depredações. Foram destruídos sinais de trânsito e postes de iluminação arrancados. Tapumes de madeira e caixas de coleta de lixo, sacos plásticos e outros materiais de fácil combustão foram utilizados em uma fogueira com objetivo de impedir o avanço da Tropa de Choque que também disparou e balas de borracha.

No Terreirão do Samba, na Praça Onze, palco de shows de música popular durante o carnaval, foi alvo dos vândalos. As grades de proteção e as tendas de material inflamável foram arrancadas, tapumes de madeira jogados no meio da pista, e tudo serviu de combustível para a fogueira.

A situação parecia fugir do controle das pessoas que participaram pacificamente da passeata. O grupo ainda saiu destruindo portas de lojas comerciais, ateou fogo em um carro de reportagem do SBT e em uma cabine da Polícia Militar, localizada no calçadão da Estação Ferroviária Central do Brasil, onde fica a sede da Secretaria de Segurança Pública.

No Campo de Santana, os manifestantes deixaram suas mensagens e cartazes fixados na grade que cerca o local, transformando em uma grande mural. Nem as mensagens de calma e paz escritas em cartolina foram suficientes para abrandar a fúria dos vândalos. O material foi totalmente destruído pelo fogo. O grupo, em seguida, foi para a Lapa, bairro boêmio da cidade e reduto de jovens, onde mais uma vez houve quebra-quebra, saques a lojas, obrigando os comerciantes a fechar seus estabelecimentos.

Perto dali, estudantes universitários se abrigaram em dois prédios da Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal de Janeiro, na Praça da República, e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, na Praça Tiradentes, depois de acuados pela Tropa de Choque da PM.

Pouco depois de 1h da madrugada de hoje (21), a UFRJ informou, em nota, que, no fim da noite, as pessoas abrigadas em duas de suas unidades localizadas no centro do Rio (Faculdade Nacional de Direito (FND) e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) começaram a sair dos prédios, acompanhadas de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

Edição: Aécio Amado

 

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