one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Jovem exibe faixa em protesto que seguiu da Cinelândia até a Alerj

Imagem:

Compartilhar:

Manifestantes do Rio definem reivindicações, mas só negociam quando passagem baixar

Criado em 19/06/13 18h01 e atualizado em 19/06/13 18h08
Por Isabela Vieira Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro- Criticados por não apresentar reivindicações organizadas, manifestantes que lotaram as ruas da capital fluminense nos últimos dias fizeram uma lista prioridades. Dividida em quatro eixos, inclui a política de transporte gratuito e de qualidade,  os gastos e impactos da Copa do Mundo, além do fim da violência policial e a democratização da mídia.

Os pontos foram definidos na última reunião do Fórum contra o Aumento da Passagem-RJ, na terça-feira (18), que reuniu centenas de pessoas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lá, o grupo estabeleceu que somente negociará com a prefeitura e governo estadual quando o aumento das tarifas for cancelado e os presos dos últimos protestos forem libertados.

“Só negociamos com a prefeitura do Rio depois que liberarem todos os presos injustamente e anularem os processos. Consideramos que são prisões políticas, arbitrárias, em sua na maioria”, disse o estudante da UFRJ Kenzo Souto Seto. Amanhã (20), o movimento organiza mais uma manifestação, às 17h, na Candelária, que seguirá em direção à prefeitura.

O protesto coincidirá com o segundo jogo da Copa das Confederações no Rio e é mais uma chance de criticar os eventos da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o alto custo da reforma e privatização de estádios, além de remoções de famílias para obras de infraestrutura. Segundo o movimento, a prioridade de investimentos no país não devem ser as competições.

“São recursos que poderiam ser orientados para a saúde e educação no 'padrão Fifa'”, declarou Gustavo Mehl, membro do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio, movimento do fórum. Segundo ele,  para atender a “caprichos” da Fifa e interesses de grupos econômicos há violação de direitos humanos. “Ou seja, não estão pensando no interesse público”.

Outro ponto da lista de reivindicação é o fim da violência policial contra manifestações pacíficas e de ações criminais contra os lideres do movimento. “Impedir a repressão policial é uma grande bandeira que vamos agitar”, acrescentou Kenzo Soares. Também preocupa os estudantes a criação de "leis de exceção", que impedem protestos populares durante a Copa do Mundo.

Preocupados com as informações que circulam sobre os protestos e sobre as questões elencadas como prioritárias para o movimento, o fórum também incluiu na pauta a democratização da comunicação. “Há um descontentamento [com as linhas editorias dos veículos] que não é de agora e que vem engordando pela forma como a mídia retrata as manifestações populares”, explica Mehl.

Uma nova plenária do Fórum contra o Aumento da Passagem está prevista para terça-feira (25). O objetivo é organizar grande ato na final da Copa das Confederações no domingo (30).
 
Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário