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Campanha "Não desvie o olhar"

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Ministério quer incentivar denúncias de violação de direitos de crianças durante a Copa

Criado em 14/06/13 13h07 e atualizado em 14/06/13 13h15
Por Thais Leitão Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Brasília - A violação de direitos de crianças e adolescentes durante os eventos esportivos é uma das principais preocupações de autoridades envolvidas na organização dos eventos esportivos que o Brasil sedia, a partir de amanhã (15), com a abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Para prevenir casos de exploração sexual e trabalho infantil nos locais de grande circulação de turistas, o Ministério do Turismo aposta na divulgação, a partir de hoje (14), de material informativo estimulando a população a denunciar episódios de abuso por meio do Disque 100.

De acordo com o coordenador-geral de Turismo Sustentável e Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto, as ações fazem parte da campanha Proteja – Não Desvie o Olhar, do governo federal, e vão abranger as seis cidades-sede da Copa das Confederações (Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).

“Queremos que os turistas venham ao Brasil, sejam bem recebidos, participem dos eventos, mas tenham a consciência de que nossa geração de crianças e adolescentes deve ser preservada. O Brasil não admite o turismo sexual, que é crime tipificado pelo Código Penal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e isso precisa ficar bem claro tanto para os turistas como para toda a sociedade, que deve estar atenta e fazer a denúncia ao primeiro sinal de que está ocorrendo abuso”, disse.

Segundo o ministério, cerca de 100 mil banners, cartazes e adesivos foram enviados às secretarias estaduais e municipais de Turismo. O material também foi encaminhado a hotéis, bares, restaurantes, agências de viagens e empresas de transportes.

Em Brasília, onde ocorre o jogo de abertura da Copa das Confederações, amanhã (15), entre Brasil e Japão, o Comitê de Proteção da Criança e do Adolescente do Distrito Federal vai trabalhar em regime de plantão durante e depois da partida. Servidores da Secretaria Estadual da Criança atuarão em estandes montados em três pontos da cidade orientando a população sobre como e a quem denunciar em casos de violação.

De acordo com a coordenadora técnica da secretaria e uma das responsáveis pela ação, Suzana Mintegue, o plantão começou a funcionar hoje, na Escola da Natureza, no portão 5 do Parque da Cidade, até as 19h. Amanhã (15), as equipes estarão na Esplanada dos Ministérios, das 12h às 23h, e na Escola dos Meninos e Meninas, no portão 6 do Parque da Cidade, das 8h às 19h. No domingo (16), o estande será montado também na Escola dos Meninos e Meninas, no portão 6 do Parque da Cidade, e funcionará das 8h às 19h.

"Nosso trabalho será fortalecer os canais de denúncia, disponibilizando informações sobre o fluxo da rede de proteção, para que a população fique alerta e tenha conhecimento dos meios para denunciar os casos de violação de direitos", disse, destacando que diversos órgãos da rede de proteção de crianças e adolescentes no Distrito Federal disponibilizaram números de telefone para receber denúncias 24 horas.

Além do Disque 100, a população pode relatar casos de violação de direitos nos números 190, 197 e 192. As ligações, no Distrito Federal, também podem ser feitas para o Centro de Referência da Criança e do Adolescente (3234-8555 / 3234-2876), o plantão do Ministério Público do DF (3214-4430 / 3214-4495); a Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (3361-1049 / 9125-1445), a Vara da Infância (9648-9622 / 9616-2269) e a 5ª Delegacia de Polícia, localizada a 870 metros do estádio (3329-5600 / 3329-5628).

Também com o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de prevenir e denunciar a exploração de crianças e adolescentes em decorrência dos megaeventos esportivos no país, a Fundação Abrinq – Save the Children lançou, esta semana, uma  cartilha que mostra quais as formas de trabalho infantil que podem ser agravadas antes e durante as competições e como as pessoas e empresas podem auxiliar para que isso não ocorra.

 

Edição: Lílian Beraldo

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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