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Indústria têxtil é um dos maiores agentes de exploração do trabalho.

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Taxa de emprego na indústria se mantém estável em abril

Criado em 12/06/13 11h22 e atualizado em 12/06/13 11h43
Por Flávia Villela Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Indústria têxtil é um dos ramos de exploração do trabalho
Taxa de emprego na indústria se mantém estável em abril (Elói Corrêa/ AGECOM/ Fotos Gov/BA / Creative Commons)

Rio de Janeiro – A taxa de emprego industrial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não se alterou em abril, após variar 0,2% em março e ficar estável em fevereiro último. Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) de abril foram divulgados hoje (12) e apontam que, na comparação com março, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, sobretudo, no setor de calçados e couro (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário (-3,0%), máquinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos têxteis (-2,6%) e minerais não-metálicos (-2,1%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,8%), borracha e plástico (2,7%) e produtos de metal (1,7%).

Na comparação com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013, 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Ainda assim o resultado foi o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). Houve redução do contingente de trabalhadores em oito dos 14 locais pesquisados.

Em uma análise regional, o principal impacto negativo foi observado na Região Nordeste (-4,0%). Houve quedas acentuadas em Pernambuco (-7,3%), na Bahia (-5,3%) e no Rio Grande do Sul (-1,6%). Já Santa Catarina (1,4%) e regiões Norte e Centro-Oeste (1,1%) registraram as contribuições positivas mais relevantes sobre o emprego industrial do país.

No índice acumulado para o primeiro quadrimestre deste ano, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 0,9%, comparado ao mesmo período do ano anterior. O ritmo de queda foi menos acentuado do que o registrado no último quadrimestre de 2012 (-1,4%), comparado também com o mesmo período do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2013, a Pimes registrou taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos 18 setores investigados.

No acumulado dos últimos doze meses, o índice recuou 1,3% em abril, marca próxima das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e março (-1,4%).

Na análise sobre os rendimentos dos trabalhadores da indústria, a Pimes revela que em abril, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria avançou (1%) na comparação com março, quando recuou 0,3%. Segundo o IBGE, trata-se da mais elevada expansão desde outubro do ano passado (1,1%).

Se comparado a abril do ano passado, o número de horas pagas subiu 0,1%, com taxas positivas em sete dos 14 locais e em dez dos 18 ramos pesquisados. Esse resultado interrompeu 19 meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto. São Paulo apontou a principal contribuição positiva (1,3%) sobre o total de horas pagas no país.

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria apontou variação positiva de 0,2% em abril, após recuar 0,5% no mês anterior. O estudo mostra que esse resultado foi influenciado pelo comportamento positivo da indústria de transformação (0,2%) e do setor extrativo (0,4%).

No confronto com o mesmo período de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,6% em abril, 40ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. No índice acumulado no primeiro quadrimestre, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 2%. Já a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, registra alta de 3,6%.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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