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Delegados de polícia fizeram protesto hoje (29) pelas ruas do centro de São Paulo contra a prisão de delegados do Denarc, que são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas

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Delegados de São Paulo protestam contra prisões na Denarc

Criado em 29/07/13 17h44 e atualizado em 29/07/13 18h54
Por Daniel Mello Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

(SINPOL)

São Paulo – Delegados de polícia fazem hoje (29) protesto pelas ruas do centro da cidade contra a prisão de delegados do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas. Eles saíram em caminhada, por volta das 14h, da sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

Delegados de São Paulo protestam contra prisões na Denarc
Delegados de polícia fizeram protesto hoje (29) pelas ruas do centro de São Paulo contra a prisão de delegados do Denarc, que são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas (Marcelo Camargo/ABr)

O grupo passou em frente ao prédio da prefeitura, da Secretaria de Segurança Pública e chegou à sede do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), órgão que comanda as investigações da operação sobre a relação de policiais com o tráfico de drogas. Uma comissão de três representantes da manifestação foi recebida no órgão para discutir as reivindicações da categoria.

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo alega que as prisões pedidas pelo MP-SP são ilegais. "No caso dos delegados de polícia, eles foram presos sem qualquer prova", disse o presidente do sindicato, George Melão. Ele explica que a Polícia Civil tem uma corregedoria, que é responsável por apurar desvios de conduta. "Não estamos aqui para acobertar conduta criminosa de ninguém. Queremos que o Ministério Público promova a Justiça", disse Melão.

No último dia 15, teve início uma operação conjunta do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Civil com objetivo de investigar policiais do Denarc, acusados de formação de quadrilha, roubo, tortura e extorsão mediante sequestro. Segundo as investigações, eles recebiam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil por ano em propinas, pagas por traficantes. Ao todo, 13 mandados de prisão temporária foram expedidos.

A assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo informou que irá se pronunciar, por meio de nota, após a reunião com a comissão. Não foi informado quem é o representante do MP-SP, participa do encontro.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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