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Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame

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Exonerado comandante da Polícia Militar do Rio

Criado em 05/08/13 20h14 e atualizado em 05/08/13 22h47
Por Douglas Corrêa Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro – O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, exonerou nesta segunda-feira (5) o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, após divergências sobre documento interno publicado pelo comandante da corporação, concedendo anistia a policiais militares que tinham recebido punições administrativas.

A Secretaria de Segurança distribuiu nota sobre o encontro, que resultou na demissão do comandante da PM. "Após uma longa conversa na Secretaria de Segurança, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, foi exonerado do cargo pelo secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame". O secretário está avaliando um nome para suceder o coronel Erir Costa Filho no comando da corporação.

"Mudanças fazem parte do processo de gestão e devem ser vistas com naturalidade", disse Beltrame, que destacou o empenho do coronel Costa Filho no período de um um ano e dez meses à frente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. "Quero ressaltar o trabalho e a integridade do comandante Costa Filho, além de seu amor à corporação que comandou", destacou o secretário.

Publicado quinta-feira (1º), o ato administrativo anistiou 325 policiais militares punidos por ações de menor potencial ofensivo, no período de 4 de outubro de 2011 – quando Ribeiro assumiu o cargo – até agora, desagradou a Beltrame, que já tinha questionado a decisão. "Da forma como foi colocado, eu não gostei. Precisamos entender e a sociedade mais ainda", disse o secretário.

Confira reportagem do Repórter Brasil 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Em nota, a PM explicou que a revogação das punições, concedida pelo coronel Erir Ribeiro, beneficiava "apenas policiais punidos administrativamente, como em casos de atraso, faltas ou ausências não justificadas". De acordo com a PM, os episódios mais graves continuam sendo analisados pelo Conselho de Disciplina, como os casos de corrupção ou de homicídios.

A corporação explicou que a dispensa do cumprimento da prisão ou da detenção refere-se ao fato de a PM ter cumprido escala de serviços extenuantes nos últimos dois meses. "Durante a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e as recentes manifestações, os policiais trabalharam em escala de de um dia de trabalho com uma folga."

A Secretaria de Segurança informou que o próximo comandante-geral da corporação decidirá se a medida será revogada.

Edição: Nádia Franco

 

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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