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Justiça liberta mandante do assassinato de Dorothy Stang

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Começa quarto julgamento do acusado pela morte de Dorothy Stang

Criado em 19/09/13 11h35 e atualizado em 19/09/13 11h48
Por Carolina Sarres Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Justiça liberta mandante do assasinato de Dorothy Stang
Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005 (Foto: Repórter Brasil)

Brasília – Começou por volta das 8h30 de hoje (19) o quarto julgamento do acusado de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana, Dorothy Stang. Valtamiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, foi a julgamento outras três vezes por este caso - condenado em dois e absolvido em um. Ele cumpre regime semiaberto desde a anulação do terceiro julgamento, em maio deste ano, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) é a de que a sentença do acusado seja anunciada no final do dia.

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Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005. De acordo com o Ministério Público, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram disputadas por fazendeiros e madeireiros da região.

No início da sessão de hoje, presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, um dos jurados foi dispensado por alegar que já teria opinião formada sobre Bida. O tribunal do juri é aberto ao público e está sendo acompanhado por manifestantes, representantes de movimentos religiosos aos quais a missionária era ligada e estudantes.

As investigações das polícias Civil e Federal na época do crime indicaram que Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista foram os autores do assassinato de Dorothy Stang. Em seguida, Amair Feijoli Cunha, conhecido como Tato, foi apontado como intermediário contratado por Bida e por Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, que pagariam R$ 50 mil pela morte da missionária. De acordo com a defesa de Bida, não há evidências suficientes que comprovem o envolvimento do fazendeiro no caso.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Pará negou pedido de habeas corpus impetrado pela defesa. Condenado a 30 anos no primeiro julgamento, em 2007, Bida teve direito a novo júri em 2008, quando foi absolvido. O segundo julgamento, no entanto, foi anulado por fraude processual. No terceiro julgamento, que durou mais de 50 dias, Bida voltou a ser condenado, mas a defesa conseguiu a anulação alegando cerceamento de defesa.

Na ocasião, Bida rejeitou seus advogados e foi a júri com um defensor público, que admitiu posteriormente não ter tido acesso a todo o processo, o que foi usado pela defesa do fazendeiro para pedir a anulação do julgamento.

Edição: Denise Griesinger
 

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