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Plenário do STF

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STF retoma julgamento do recurso de ex-assessor do PP

Criado em 05/09/13 14h51 e atualizado em 05/09/13 15h04
Por André Richter Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Plenário do STF
Os ministros do STF devem analisar, ainda hoje (05), se cabe os embargos infringentes, recursos que podem levar a um novo julgamento. (José Cruz/ABr)

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou hoje (5) a análise do recurso do ex-assessor do PP João Claudio Genu, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros têm ainda que analisar o recurso do advogado Rogério Tolentino, ligado ao publicitário Marcos Valério. Terminada esta fase, os ministros devem analisar, ainda hoje, se cabe os embargos infringentes, recursos que podem levar a um novo julgamento.

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O julgamento de Genu, condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro, foi interrompido duas vezes por pedidos de vista de ministros que preferiram verificar se é viável a redução da pena. O plenário analisa se o ex-assessor do PP teve atuação menor em relação aos réus Pedro Corrêa (ex-deputado federal) e Pedro Henry (deputado federal), ambos ligados ao partido.

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De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Genu e os demais acusados ligados ao PP receberam R$ 2,9 milhões das empresas de Marcos Valério, considerado o operador financeiro do esquema.

O último réu que terá recurso analisado será Rogério Tolentino, advogado ligado a Valério. Tolentino foi condenado a seis anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção.

Após a análise dos embargos de declaração, o Supremo vai analisar a possibilidade de novo julgamento por meio do recurso conhecido como embargo infringente. Embora esse tipo de recurso esteja previsto no Regimento Interno do STF, uma lei editada em 1990 sobre o funcionamento de tribunais superiores não faz menção ao uso da ferramenta na área penal. Para alguns ministros, isso significa que os embargos infringentes foram revogados.

O embargo infringente permite novo julgamento quando há pelo menos quatro votos pela absolvição. A situação atende a pelo menos 11 réus: João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fischberg (no crime de lavagem de dinheiro); José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Salgado (no de formação de quadrilha).

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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