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Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizaram, hoje (04) passeata na Marginal Tietê para cobrar investigação sobre indícios de corrupção envolvendo as empresas Alstom e Siemens e formação de cartéis para grandes obras públicas

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Termina protesto do Movimento dos Atingidos por Barragens na capital paulista

Criado em 04/09/13 13h59 e atualizado em 04/09/13 14h27
Por Fernanda Cruz Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Protesto em São Paulo dos atingidos por barragens
A manifestação interditou a Marginal Tietê e teve atos em frente às unidades das empresas Alston e Siemens, na zona oeste (Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo – Terminou por volta das 12h30 o protesto organizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na capital paulista. A manifestação, que reuniu 500 pessoas segundo a Polícia Militar, interditou a Marginal Tietê e teve atos em frente às unidades das empresas Alston e Siemens, na zona oeste. Os manifestantes cobravam investigação das denúncias sobre corrupção envolvendo as duas empresas na formação de cartéis em licitações de obras públicas, entre elas de sistemas de metrô.

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Segundo os militantes do MAB, as irregularidades envolvendo as duas empresas não afetam apenas a qualidade do transporte, já que elas fornecem também componentes para a construção de usinas hidrelétricas.

Elane Rodrigues, dirigente do MAB na região de Alto Rio Pardo, norte de Minas Gerais, participou do ato. De acordo com ela, cinco municípios foram atingidos pela barragem de Berizal, obra embargada há 16 anos por irregularidades em licenciamentos ambientais.

Protesto em São Paulo dos atingidos por barragens
Segundo os militantes do MAB, as irregularidades envolvendo as duas empresas não afetam apenas a qualidade do transporte, já que elas fornecem também componentes para a construção de usinas hidrelétricas. (Marcelo Camargo/ABr)

A militante contou que durante todo esse período a cidade viveu um clima de inquietação com a indefinição sobre o futuro da barragem. “A cada ano, eles dizem que vão retornar a obra, mas não sentam [para dialogar] com os atingidos”, relatou.

Além disso, ela conta que os municípios enfrentam problemas trazidos pelo aumento do número de habitantes, que chegam trazendo doenças e incentivando a prostituição. “Em 2010, o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] fez um levantamento, 750 famílias seriam atingidas pela barragem. Já se passaram dois anos, então o número de famílias aumentou e as pessoas ficam com aquele medo de ter de sair da sua região”, disse ela.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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