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A 1ª Feira de Troca de Brinquedos de Brasília, realizada no Jardim Botânico, reuniu centenas de famílias.

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Em 83 cidades, feira de troca de brinquedos estimula consumo consciente das crianças

Criado em 12/10/13 13h49 e atualizado em 12/10/13 14h10
Por Heloisa Cristaldo Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

A 1ª Feira de Troca de Brinquedos de Brasília, realizada no Jardim Botânico, reuniu centenas de famílias.
Feira de troca de brinquedos em Brasília. (José Cruz/ABr )

Brasília – Em 83 cidades, brincadeiras, interação e troca brinquedos são as formas como o Dia da Criança será comemorado. A iniciativa promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Alana, pretende estimular a reflexão sobre o consumo consciente do público infantil.

Ao participar pela primeira vez da experiência de trocar brinquedos, Isabelle Pimenta, de 10 anos, se encantou com as bonecas que conquistou. “Para mim, mesmo usados, esses brinquedos são novos. Estou feliz com meu presente”, descreve. Em Brasília, a previsão dos organizadores é reunir mais de 200 famílias para a troca de mil brinquedos.

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Para o pai de Isabelle, Moroni Pimenta, a iniciativa permite que as crianças compartilhem brinquedos e pratiquem o desapego de objetos que não usam mais. “O brinquedo que não é mais usado pela minha filha, pode servir para alegrar outra criança. Essa é uma forma de praticar o desapego de brinquedos que ficam esquecidos e encostados dentro de casa”, conta.

A infância de Pietra e Marc, filhos de Flávia Krecke, terá menos consumo, garante a mãe. Ela já participou de outras feiras de trocas de brinquedos com as crianças e acredita que a ideia pode incentivar os filhos a ter uma relação diferente diante do consumo e estímulo exagerado da publicidade infantil.

“A ideia da troca é mostrar que aquele brinquedo é novo para a criança, já que ela nunca brincou com ele. Assim ela vai se interessar como se fosse realmente novo. Costumo estimular a troca dentro de casa mesmo, em família, com os primos e amigos. Não quero criar esse conceito de consumismo dentro da minha casa. As crianças não precisam de coisas novas o tempo todo”, diz Flávia.

Para a organizadora do evento e analista ambiental do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do ministério, Mariana Silva, a atividade permite o diálogo entre as crianças e ajuda no exercício da argumentação e da negociação. O ministério doará os brinquedos e livros que restarem da feira de trocas às instituições parceiras.

“Não há problema em consumir, queremos apenas que a pessoa reflita antes de comprar. Hoje em dia, as crianças já não usam mais o brinquedo, mas não conseguem se desfazer dele, vão apenas acumulando. O brinquedo que já não tem tanta graça para uma criança, pode ser a diversão para outra”, explica .

Durante o evento, foi distribuída a cartilha “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade”, que também é fruto de parceria do ministério com o Instituto Alana. O material descreve que o processo de educar para o consumo deve ser iniciado ainda na infância e como a alta exposição das crianças ao consumo pode trazer prejuízos, como o consumismo exagerado, aumento da geração de resíduos, a obesidade infantil e a erotização precoce.
 

Edição: Carolina Pimentel

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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