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Olimpíada do Conhecimento vai reunir estudantes de cursos técnicos profissionalizantes

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Governo do Rio quer formar mais de mil pessoas de comunidades carentes

Criado em 22/11/13 23h01 e atualizado em 23/11/13 01h41
Por Agência Brasil Edição:Marcos Chagas

Rio de Janeiro - O projeto Tecnologias Sociais Sustentáveis (EcoTec) foi lançado hoje (22) pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), para oferecer capacitação em moda, gastronomia e computação a jovens de 12 comunidades populares. A iniciativa reúne a Fábrica Verde, a EcoModa e o EcoBuffet com a expectativa que, em 2014, mais de mil pessoas sejam formadas nos cursos promovidos por esses projetos.

A finalidade do projeto que tem duração de um ano, com dois módulos de capacitação, é ampliar os cursos que já existem para as comunidades da zona oeste, de São Gonçalo e da Baixada Fluminense, que receberam 12 unidades do projeto, sendo quatro fábricas verdes, além de outras quatro de EcoModa e EcoBuffet, mas com uma dimensão menor do que as já existentes.

O projeto também aproveitará a experiência, o desejo e a potencialidade de dezenas de lideranças comunitárias. O secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, disse que é importante a extensão desses projetos para outras comunidades.

"Ao longo de dois anos, nós fizemos uma grande Fábrica Verde no Complexo do Alemão, uma na Rocinha, uma no Salgueiro, a EcoModa da Mangueira, o EcoBuffet da Chacrinha. Muitas pessoas já tinham alguma experiência em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, na zona oeste, e também queriam participar desses projetos, mas a gente trabalhava em áreas com UPP [Unidade de Polícia Pacificadora]”, destacou Minc.

O programa disponibiliza equipamentos, dois professores para ajudar as pessoas a se desenvolver com a orientação e o apoio oferecido pela secretaria. De acordo com Minc, o material utilizado nos projetos consegue transformar o velho no novo.

"No caso da Fábrica Verde, eles transformam um computador velho, que se for jogado no meio ambiente vai contaminar com zinco, chumbo, cádmio e, daqui a pouco, cada quatro computadores velhos acabam virando um bom e a gente doa para telecentros comunitários para eles fazerem a inclusão digital dos jovens”, explicou o secretário.

Para a superintentente de Território e Cidadania, Ingrid Gerolimich, os projetos da forma como estão sendo desenvolvidos, dão certo e ainda conseguem preservar o meio ambiente. "A gente já viu que unir a educação ambiental e uma perspectiva de geração de renda pela qualificação profissional, é uma linha de atuação que dá certo. Então o que a gente entendeu é que poderíamos levar isso para outras comunidades, mostrando que a um baixo custo você consegue capacitar um número muito amplo de pessoas, fazendo um trabalho de educação ambiental, preservando o meio ambiente, reaproveitando, reciclando e ao mesmo tempo gerando essa perspectiva de renda”.

Edição: Marcos Chagas

Creative Commons - CC BY 3.0

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