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Trabalhadores paralisaram atividades no complexo

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Greve no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro continua

Criado em 12/03/14 17h04 e atualizado em 12/03/14 20h43
Por Flavia Villela Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaborái, região metropolitana do Rio, decidiram em assembleia hoje (12) manter a greve, iniciada há 34 dias. Uma comissão de greve, dissidente do  Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo e Região (Sinticon) informou que o sindicato encaminhou a proposta de fim da paralisação, mas os trabalhadores se recusaram a voltar ao trabalho. Pela manhã, milhares de pessoas do movimento de greve fizeram um ato na Rodovia RJ-116 e interditaram a via.

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Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 11,5% e elevação do vale-alimentação para R$ 450 mensal. Os empregadores oferecem aumento linear de 7%. A assessoria do Sinticon não foi encontrada pela Agência Brasil até o fechamento da matéria para comentar o assunto.

A greve dos trabalhadores do Comperj foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho no dia 28 de fevereiro, determinando a volta imediata ao trabalho e a multa diária pelo descumprimento é R$ 10 mil.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Sindemon) e o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), a paralisação da obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) não é legítima e que não há no Comperj irregularidades que justifiquem o movimento grevista. Ainda segundo os empregadores, as negociações continuam com o Sinticom, representante legal dos cerca de 28 mil trabalhadores do Comperj.

A greve tem sido marcada por violência e tensão na região. Na semana passada, um ônibus com funcionários do Comperj foi incendiado, após o veículo ser esvaziado por dois homens  em uma moto . No início de fevereiro, dois trabalhadores que protestavam foram baleados e um deles continua hospitalizado.

O Comperj será o maior complexo industrial do país e deve produzir derivados de petróleo e produtos petroquímicos, com capacidade de processamento de 165 mil barris de óleo por dia. A previsão, antes da greve, era que as obras estariam concluídas em 2017.

Editor: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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