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Pezão diz que atos violentos em protestos são ação de vândalos

Criado em 29/04/14 20h23 e atualizado em 29/04/14 20h31
Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão visitam a UPA do Complexo do Alemão, que sofreu um ataque durante uma manifestação na noite de ontem (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão visitam a UPA do Complexo do Alemão, que foi depredada durante manifestação na noite de ontem Tomaz Silva/Agência Brasil

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, classificou como ação de vândalos atos violentos durante protestos de moradores em várias comunidades, especialmente no Complexo do Alemão. Ele inspecionou, no início da noite desta terça-feira (29), junto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro, depredada durante protesto na noite de ontem (28), por causa da morte de uma aposentada, após um tiroteio.

"Um dos maiores pedidos dos moradores do Complexo do Alemão era ter saúde. Isso não foi ação de moradores. Atos de vandalismo não vão colocar em xeque a política de pacificação", disse o governador, durante entrevista coletiva.

Pezão reiterou que solicitou a transferência para presídios federais de criminosos detidos nos últimos dias, suspeitos de comandarem os ataques contra bases de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
"Vamos transferir todos esses marginais. Já passei a relação para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo."

O prefeito Eduardo Paes também não poupou críticas aos responsáveis pelos ataques à UPA. "O que tivemos aqui ontem foram atos praticados por delinquentes. Aqui é uma unidade de saúde muito querida pela população. Vários equipamentos foram danificados. Mas já hoje fizemos um esforço grande e a UPA já voltou ao atendimento normal", disse Paes.

O coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, também participou da coletiva e disse que as diversas ações que vêm ocorrendo em comunidades pacificadas são uma resposta do tráfico, que está perdendo terreno. "Na medida em que o processo de pacificação vai avançando, o cerco está se fechando. Nós reconquistamos territórios que historicamente eram verdadeiros corações das principais facções no Rio de Janeiro. O comércio da droga é lucrativo. Essas comunidades têm um histórico muito antigo de presença de tráfico. Não há dúvida de que por trás desses movimentos há uma participação do tráfico", disse Caldas.

Editor Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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