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Brasileiros vão ter em breve a energia elétrica pré paga

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Leilão de energia bate recorde de inscrições, diz Tolmasquim

Criado em 02/06/14 16h27 e atualizado em 02/06/14 16h38
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Luana Lourenço Fonte:Agência Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu 1.041 inscrições de empreendimentos de energia, em um total de 50,9 mil megawatts (MW),  para o leilão A-5/2014, marcado para o dia 12 de setembro deste ano, que vai entregar energia para 2019. Os projetos ainda passarão por processo de habilitação. 

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Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a quantidade de inscrições para o leilão superou as expectativas do governo e não tem similares em todo o mundo. “É um recorde não só brasileiro, mas mundial. Não se tem notícia de nenhum leilão com mais de mil projetos interessados em participar. A maioria é de projetos privados. Isso é muito bom porque indica o interesse do capital privado em investir no setor elétrico e de que teremos projetos suficientes para atender à demanda das distribuidoras”, analisou.

O leilão de setembro vai incluir projetos termelétricos a gás natural, responsáveis pela maior oferta de nova capacidade instalada no certame e ainda projetos de energia eólica, que, segundo o presidente da EPE, têm se tornado importantes para a matriz brasileira.

Já o leilão da próxima sexta-feira (6), para usinas que vão entregar energia em janeiro de 2017, vai completar a oferta que já foi contratada em leilões anteriores. “Nós temos uma boa expectativa para este leilão dado o número de empresas habilitadas ”, disse Tolmasquim. O certame recebeu 268 inscrições de interessados.

Tolmasquim participou hoje (2), na Fundação Getulio Vargas (FGV), do 4º Seminário Sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, promovido pela FGV Energia e o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), para analisar o modelo energético brasileiro com as perspectivas e desafios do setor.

Segundo presidente da EPE, a diversidade de fontes de energia na matriz brasileira tem contribuído para dar mais segurança ao setor. “A gente está diversificando cada vez mais. Com o leilão de reserva, a gente vai ter um produto específico para [energia] solar e para resíduos sólidos além da eólica, com a ideia de poder ir diversificando a matriz”, avaliou.

Na avaliação do presidente, o acompanhamento do setor elétrico indica que algumas térmicas poderiam ser desligadas, mas por prudência, provavelmente, não será essa a decisão do governo. “O modelo está indicando que só precisaria despachar as térmicas até R$ 600 por megawatt/hora, o que daria a segurança necessária. Ou seja, isso é um sinal indireto que a situação está melhorando”, disse.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que diante deste cenário,  há possibilidade de desligar as térmicas com custo mais alto, mas este não é o caso. “Não pretendemos e a avaliação será feita na semana que vem”, disse. A análise será feita na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. 

Editora: Luana Lourenço

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