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Robson Marinho terá prazo de 72 horas para apresentar defesa na ação em que o Ministério Público pede o seu afastamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

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Ministério Público aciona conselheiro do Tribunal de Contas de SP

Criado em 18/06/14 20h45 e atualizado em 18/06/14 22h08
Por Daniel Mello Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ajuizou hoje (18) ação contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho, por improbidade administrativa. Também são citados na acusação sete pessoas e três empresas, incluindo as francesas Alstom e Cegelec. Segundo os promotores, as multinacionais pagaram propina a Marinho para conseguir contratos com estatais paulistas, sem licitação.

Foi pedido o ressarcimento do valor pago no contrato, de R$ 281 milhões, mais uma multa de três vezes esse valor, totalizando R1,12 bilhão. Além disso, o MP-SP solicitou a dissolução das empresas, a perda de função pública do conselheiro e o bloqueio de bens dos envolvidos até o valor da causa.

De acordo com o MP-SP, houve suborno para garantir a assinatura de aditivo em um contrato da Eletropaulo (estatal à época), com a Engenharia e Planejamento em Transmissão de Energia (EPTE), em 1998. As provas sobre a fraude foram recolhidas por meio de uma cooperação com autoridades da França e da Suíça.

Marinho entrou de licença-prêmio no último dia 4 e só deve voltar ao trabalho na próxima semana. A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do conselheiro e foi informada que ele não comenta as acusações. Por meio de nota, a Alstom disse que ainda não foi notificada da ação.

Em maio, o MP-SP já havia entrado com uma ação cautelar pedindo o afastamento de Marinho do TCE. Para o órgão, as suspeitas impedem a permanência dele no cargo. Segundo os promotores, a Justiça suíça já confirmou em duas instâncias que Marinho movimentou cerca de US$ 2,7 milhões em contas offshore (abertas em paraísos fiscais).

O Ministério Público pediu o afastamento do conselheiro, acusado de receber propina para atuar em favor da empresa francesa Alstom. A ação cautelar foi proposta com base na investigação iniciada em 2008, reforçada com documentos da Suíça, recebidos recentemente.

 

Editor Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

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