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Idosas de abrigo no Rio torcem pelo Brasil e esperam goleada contra a Alemanha

Criado em 08/07/14 17h08 e atualizado em 02/01/15 15h00
Por Alana Gandra Edição:Luana Lourenço Fonte:Agência Brasil

Hermelinda Rosa é portuguesa e há um ano está no abrigo para idosos Amparo Thereza Christina, no bairro do Riachuelo, zona norte do Rio. Com 101 anos, está lúcida e promete torcer para o Brasil na semifinal de hoje (8) contra a Alemanha. “Estou aqui e posso torcer (pelo Brasil)”, disse à Agência Brasil.

A instituição filantrópica sem fins lucrativos foi inaugurada em 1924 e atualmente abriga 60 senhoras. A maioria delas não têm referência familiar. São viúvas sem filhos ou não têm parentes. Mas nada disso impede que elas acompanhem aos jogos da Copa pela televisão junto com os funcionários e torçam pelo país.

Nazaré Sabbatino, há dois anos no abrigo, foi funcionária pública da prefeitura do Rio de Janeiro. Nascida em 1936, ela disse ser muito bem tratada no abrigo e aposta que o Brasil sairá vencedor no jogo contra a Alemanha. “Se Deus quiser. Eu estou dando para ele (time brasileiro) fazer 4 x 2”.

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Naná, como gosta de ser chamada, lamentou apenas que o jogador de que mais gosta, Neymar, não estará jogando. “Sou apaixonada pelo Neymar. Rezei tanto, pedi a minha santa para olhar por ele,  mas aconteceu. É coisa da vida”. Neymar está fora do Mundial depois de sofrer uma fratura na terceira vértebra lombar.

Yolanda Gonçalves também torce pela seleção canarinho, mas não quis arriscar nenhum palpite, assim como Helusa da Silva Vargas, 98 anos, que foi diretora do abrigo e torce pelo Brasil “quando não estou cansada”.

Embora não esteja tão lúcida,  Maria Helena Vieira também vai torcer pela seleção brasileira que, espera, ganhará da Alemanha “acima de dez gols, se Deus quiser”. Ela admitiu que está com idade avançada, “não sei se 29 ou 30 anos”.

Inaugurada em 1924, o abrigo Amparo Thereza Christina é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos e vive de doações. “A instituição é direcionada para a velhice desamparada e vive de doações. O trabalho é voluntário”, disse a presidenta do abrigo, Maria das Graças Damasceno de Anchieta. A equipe de funcionários, entre técnicos e cuidadores, é formada por 34 pessoas, comandadas por uma enfermeira-chefe. Um médico presta assistência às velhinhas.

Editora: Luana Lourenço

Creative Commons - CC BY 3.0

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