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Governo fluminense forma adolescentes carentes para o mercado de trabalho

Criado em 06/08/14 17h36 e atualizado em 06/08/14 18h23
Por Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

A Fundação para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro (FIA-RJ) formou hoje (6) mais uma turma de aproximadamente 500 jovens, entre 15 e 18 anos, cadastrados no Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA), da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Agora, eles passarão por um treinamento de quatro meses e em seguida serão encaminhados ao mercado de trabalho, em uma das empresas, públicas ou privadas, conveniadas com o programa.

O PTPA é destinado, basicamente, a adolescentes que vivem em situação de risco e de vulnerabilidade socioeconômica, e prioriza aqueles com direitos violados em decorrência de abandono, maus tratos físicos ou psíquicos, abuso e exploração sexual, situação de rua e uso de drogas. O objetivo é oferecer ao adolescente oportunidade de inserção qualificada no mundo do trabalho, de acordo com o secretário João Carlos Mariano.

Em cerimônia no Teatro João Caetano, no centro do Rio, ele ressaltou que a prioridade do projeto é incentivar os jovens, "principalmente aqueles de áreas carentes, de áreas pacificadas, e fazer com que eles ganhem conhecimento e tenham inserção no mercado de trabalho para gerar renda e futuro. Essa é a nossa preocupação. A perspectiva do projeto é incentivar o jovem para que ele conheça o mercado de trabalho, estude e se aprimore para ser um cidadão melhor".

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De acordo com dados da secretaria, cerca de 80% dos jovens que passam pelo PTPA são encaminhados ao mercado de trabalho, e atualmente 1.050 deleses fazem estágios em empresas conveniadas. O programa tem unidades em Niterói, Nova Iguaçu e no Rio (Ipanema, Maracanã, Santa Cruz, Padre Miguel e Cidade de Deus).

Mariano disse que alguns jovens, formados pela FIA-RJ, trabalham na secretaria. "É uma experiência produtiva. O jovem aprende a mapear os processos, principalmente da área social, que tem muita coisa específica. Ele ganha esse conhecimento, e por que não, quando chegar à maioridade não aproveitar esse conhecimento, essa bagagem que traz com ele? Então ele é inserido, é uma coisa muito produtiva. Cerca de 30% do capital humano, das pessoas que hoje trabalham na secretaria de Direitos Humanos, são oriundos da FIA. Isso mostra um valor, e o estado reconhece esse valor e as pessoas hoje estão lá desempenhando suas funções, e alguns são gestores de políticas públicas de qualidade", explicou.

De acordo com a coordenadora do PTPA da Cidade de Deus, Tânia Ventura, os jovens têm grandes chances de inserção no mercado de trabalho.  "É um programa voltado para as classes menos favorecidas, na área administrativa. A gente faz a avaliação do inscrito com uma assistente social e o jovem inicia o curso. Dentro do módulo temos ética e cidadania, língua portuguesa, matemática e informática. Depois, os alunos têm a oportunidade de fazer um estágio de quatro horas nas secretarias do governo e em algumas empresas parceiras, mas o foco maior são as secretarias", contou.

O aluno da comunidade de Antares, em Santa Cruz, Leonardo Cardoso, de 16 anos, ressaltou que é uma boa oportunidade para os jovens que não têm condições financeiras, e disse já está inserido no mercado de trabalho."Eu passei pelo treinamento, no primeiro mês, depois nos outros três meses eles ensinam o que fazer dentro da empresa, ensinam também algumas noções de administração. Por meio do programa, estou estagiando há duas semanas. É uma boa oportunidade para os jovens que não têm condições de pagar um curso", disse.


Editor: Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

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