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Criança Síria toma vacina no campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia.

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Entre choro e promessas, crianças são vacinadas nos postos de saúde

Criado em 08/11/14 14h00
Por Mariana Jungmann Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

A campanha nacional de vacinação começou tranquila em Brasília, onde os pais procuraram os postos de saúde para levar as crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. A gotinha, seguida de injeção, provocava choro mas era dada com rapidez e paciência pelos profissionais de saúde.

"A pediatra dele também atende nesse posto, então acho que ele fica com medo porque quando vem para cá já sabe que é para tomar vacina", conta a auxiliar administrativa Tainara Trentini, mãe de Nicolas, de 2 anos.

Para tentar contornar o medo da vacina os pais faziam de tudo, de broncas a promessas de chocolate depois da injeção. A família Castelo Branco conseguiu contornar a situação estimulando os pequenos Estêvão, de 2 anos, e Emanuel, de 4 anos, a serem corajosos. E deu certo.

"Eu fui corajoso e não chorei", contava Emanuel segurando o algodão no lugar da picada. "Pensei na vacina, que ia ser boa", completou.

A mãe, Juliana Castelo Branco, diz que a conversa começou antes de seguirem para o posto de saúde. "A gente fala que o corajoso tem que tomar [a vacina] para ficar forte e depois ganha um prêmio. Também ensinamos a pensar numa coisa boa na hora, como no vovô e na vovó", conta. Com choro ou coragem, uma coisa é indiscutível entre todos os pais: a vacina é indispensável. "A ideia é sempre acompanhar o calendário e não correr riscos desnecessários", diz o publicitário José Luiz Petroski, que levou a filha Rafaela, de 4 anos. Apesar das lágrimas, Petroski diz que a filha não dá trabalho e que já sabe que "dói, mas depois passa".

As crianças de 6 meses a 5 anos tomam hoje a vacina de poliomielite em gotinha. As que já têm a partir de 1 ano até 5 anos tomam, também, a injeção de trivial, contra a caxumba, o sarampo e a rubéola. No dia 22 terá nova campanha, mas a enfermeira-chefe do Posto de Saúde 11 do Distrito Federal, Hélia Carla de Souza, alerta: "quem tomou a vacina hoje, não precisa tomar de novo no dia 22". A expectativa do Ministério da Saúde é alcançar 95% de cobertura vacinal.

Editor Marcos Chagas

Creative Commons - CC BY 3.0

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