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Custo de vida em São Paulo sobe 0,96% em janeiro

Criado em 25/02/13 13h56 e atualizado em 25/02/13 14h17
Por Fernanda Cruz Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Õnibus em São Paulo
Enquanto a média da inflação geral em janeiro foi 0,96%, para as classes D e E a taxa supera 1,2%. A razão para isso é a elevação dos preços de alimentação, transporte e gastos pessoais. (Ailton Florencio / Creative Commons)

São Paulo – O custo de vida na região metropolitana de São Paulo apresentou a quinta alta consecutiva, ao subir 0,96% em janeiro, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em 12 meses, a variação de preços atingiu 5,69% e mostrou aceleração desde setembro de 2012.

Para Fábio Pina, assessor econômico da entidade, essa inflação ascendente é motivo de apreensão. “O fato de ser uma alta tanto mensal quanto do acumulado de 12 meses acaba preocupando”, avaliou.

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A inflação tem afetado mais as faixas de baixa renda. Enquanto a média da inflação geral em janeiro foi 0,96%, para as classes D e E a taxa supera 1,2%. A razão para isso é a elevação dos preços de alimentação, transporte e gastos pessoais.

“Em grande parte, a alta tem uma concentração um pouco maior em alimentação e ela representa um peso maior para as faixas de renda mais baixas. Só não foi maior ainda [a inflação para as família mais pobres] porque o transporte na região metropolitana de São Paulo não teve aumento. Certamente, o aumento da passagem de ônibus e de metrô vai recair sobre as faixas de renda mais baixas”, disse.

No mês, a inflação do varejo foi 1,29%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos. A inflação de serviços registrou 0,6%. Em 12 meses, os aumentos do varejo acumularam 5,21% e os dos serviços, 6,2%.

Para a FecomercioSP, a quinta alta da taxa de inflação consecutiva mostra forte resistência inflacionária. “Um dos motivos se deve ao elevado grau de indexação, principalmente salarial, ainda existente no país. E, quanto mais alto for o custo de vida, maiores serão as pressões para que se criem novos mecanismos de reposição salarial”, diz a nota divulgada pela entidade.

Edição: Juliana Andrade
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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