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Em 2012, economia brasileira teve melhor desempenho no final do ano
Criado em 01/03/13 10h13
e atualizado em 11/07/13 09h41
Por Vitor Abdala
Edição:Juliana Andrade
Fonte:Agência Brasil
Rio de Janeiro – O último trimestre foi o que apresentou melhores taxas de crescimento econômico no ano passado. De acordo com dados divulgados hoje (1o) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento de 0,6% em relação ao terceiro trimestre e de 1,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os demais trimestres haviam apresentado altas menores: o terceiro teve crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior e de 0,9% em relação ao mesmo período de 2011; o segundo trimestre teve taxas de 0,3% e 0,5%; já o primeiro teve altas de 0,1% e 0,8%.
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“Pode ser um sinal de que se está tendo uma retomada. Pode ser uma oscilação ou um sinal de reversão no movimento econômico. Mas a gente só confirma algo com os dados do próximo trimestre”, disse o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto.
Na comparação com o trimestre anterior, o último trimestre de 2012 teve altas nos setores de serviços (1,1%) e indústria (0,4%), enquanto a agropecuária teve queda de 5,2%. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2011, houve crescimento de 2,2% no setor de serviços e de 0,1% na indústria. A agropecuária caiu 7,5% neste tipo de comparação.
Sob a ótica da demanda, houve crescimento em todos os segmentos na comparação com o trimestre anterior: consumo das famílias (1,2%), consumo do governo (0,8%) e investimentos (0,5%). No setor externo, houve alta de 4,5% na exportação de bens e serviços e de 8,1% na importação.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento das famílias cresceu pela 37ª vez consecutiva, com alta de 3,9%, devido ao aumento da renda e ao crescimento das operações de crédito. Nesse tipo de comparação, o consumo do governo também cresceu (3,1%), mas os investimentos caíram 4,5%. As exportações subiram 2,1% e as importações, 0,4%.
Edição: Juliana Andrade
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