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O principal tipo de dívida continua a ser do cartão de crédito

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Demanda por crédito cai 4,8% em maio

Criado em 10/06/13 11h25 e atualizado em 10/06/13 11h28
Por Flávia Albuquerque Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Cartões de crédito endividamento
Demanda por crédito cai 4,8% em maio (Marcos Santos/ USP Imagens )

São Paulo – Depois de dois meses de alta consecutiva – 11,3%, em março e 5,3%, em abril –, a quantidade de pessoas que procuraram crédito em maio caiu 4,8%, de acordo com levantamento divulgado hoje (10) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Também houve queda na comparação com maio do ano passado (-2%). Entretanto, no acumulado do ano, houve elevação de 6,4% ante o mesmo período de 2012.

Quando analisada a renda, a demanda por crédito caiu principalmente entre o grupo cujo salário mensal é de até R$ 500 (-6%). No caso daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil, o recuo chegou a 5,1%. Na faixa acima dos R$ 10 mil, houve queda de 4% e entre aqueles que ganham R$ 1 mil e R$ 2 mil, a retração chegou a 4,5%.

De acordo com o indicador, os consumidores de baixa renda continuam sendo os que mais procuram por crédito. Entre os que recebem até R$ 500, houve elevação de 12,1% no acumulado do ano; entre aqueles que têm salário de R$ 500 a R$ 1 mil, o aumento chegou a 8,4%. Entre os que ganham mais de R$ 10 mil mensais, a alta alcançou 2,2% e entre os trabalhadores cuja renda se situa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura cresceu 1%, de janeiro a maio deste ano.

Por região, a maior queda na procura do consumidor por crédito em maio foi registrada no Nordeste (-9%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste as quedas chegaram a 5,4 e 5,5%, respectivamente. E nas regiões Sul e Sudeste, os declínios, em maio, foram 3,7% e 3,4%.

No acumulado do ano houve crescimento no Norte (16,7%) e no Nordeste (13,6%). No Sudeste, a alta de janeiro a maio foi 4,4% e chegou a 4% no Sul. No Centro-Oeste, houve alta acumulada de 2,6%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a queda da demanda do consumidor por crédito em maio pode representar uma postura mais cautelosa do consumidor diante do atual processo de elevação da taxa básica de juros, fazendo-o privilegiar a quitação de dívidas em vez de contrair novos financiamentos”.

 

 

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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