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O texto dispõe sobre a atividade de mineração, cria o Conselho Nacional de Política Mineral e a Agência Nacional de Mineração

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Governo poderá retirar urgência constitucional para votação de novas regras para mineração

Criado em 05/08/13 19h39 e atualizado em 05/08/13 19h51
Por Sabrina Craide Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Brasília – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (5) que o governo poderá retirar a urgência constitucional do novo Código de Mineração, se o Congresso Nacional pedir mais tempo para debate. O projeto de lei (PL 5.807/13) tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Lobão admitiu que o prazo de 90 dias é exíguo para análise na Câmara e no Senado.

“Isso [retirada da urgência] não foi decidido ainda, mas é uma hipótese. Se o Congresso Nacional pedir, a presidenta da República certamente examinará. É claro que terá que haver um compromisso das lideranças no sentido de uma votação apressada, ainda sem a urgência constitucional”. O ministro lembrou que a urgência já foi retirada em outros casos, como no marco regulatório do pré-sal.

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Lobão participa, na noite de hoje, de audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado sobre o novo marco da mineração, que vai substituir as regras atuais, instituídas em 1967, para modernizar o setor e aumentar o nível dos investimentos. As novas regras foram anunciadas pelo governo no dia 18 de junho.

O ministro pediu apoio do Congresso Nacional para aprovação da matéria, preservando seus pontos fundamentais e promovendo ajustes no que consensualmente julgar necessário. “Vamos juntos destravar um dos setores mais importantes do país”, disse ele.

Segundo o ministro, as novas regras vão melhorar o planejamento e a gestão do setor e o uso recursos minerais. “Por causa de uma legislação ultrapassada, burocrática e centralizadora, o Brasil ainda não se beneficia adequadamente de suas riquezas minerais, que hoje respondem por apenas 4% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro, quando essa participação poderia ser muito mais expressiva.”

De acordo com a proposta do governo, a concessão será precedida de licitação ou chamada pública, com critérios de habilitação técnicos e econômico-financeiros e exigência de conteúdo local. Atualmente, as licenças para exploração são concedidas por meio de autorizações. A licitação está dispensada para a lavra de minérios para uso na construção civil, argilas destinadas à fabricação de tijolos, telhas, rochas ornamentais, água mineral e minérios empregados como corretivo de solo na agricultura.

A alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) terá teto máximo de 4%. As alíquotas serão específicas para cada bem mineral, definidas em regulamento.

O ministro falou também sobre os nomes a serem indicados para ocupar dois lugares vagos na diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e para a diretoria da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que irá gerenciar a exploração do petróleo do pré-sal. Ele disse que vem discutindo o assunto com a presidenta Dilma Rousseff, que está "examinando essa situação". Segundo Lobão, Dilma ainda não definiu os nomes, mas deve "enviá-los ao exame do Senado brevemente.”

Edição: Nádia Franco

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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