one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


adicionar

Imagem:

Compartilhar:

CNI defende investimento em infra-estrutura para melhorar escoamento da produção no Centro-Oeste

Criado em 29/10/13 17h19 e atualizado em 29/10/13 17h50
Por Jorge Wamburg Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Indígenas desocupam ferrovia no Maranhão
Conforme dados da CNI, a malha ferroviária brasileira tem apenas 3,5 quilômetros de infraestrutura instalada por mil quilômetros quadrados de área. No México e na China, ela chega a 9 quilômetos e, nos Estados Unidos, a 22,9 (Fernando Cunha (CC))

Brasília – O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, destacou hoje (29), ao detalhar o Projeto Centro-Oeste Competitivo, que prevê obras infraestruturais até 2020, a necessidade de uma rede de transportes integrada e eficiente para facilitar a distribuição dos produtos e aumentar a competitividade brasileira. Segundo Andrade, existem carências e oportunidades de investimento nos diversos modos de transporte, especialmente no setor ferroviário.

Leia também no Portal EBC: 

Falta de mão de obra qualificada afeta 65% das empresas, diz CNI

Sondagem da CNI indica melhora na atividade industrial em setembro

O estudo divulgado pela CNI e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica obras para o Centro-Oeste cuja execução poderá gerar economia de R$ 7,2 bilhões anuais no escoamento da produção para os mercados interno e externo. De acordo com o projeto, que analisou a situação das regiões produtoras do Distrito Federal, de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a execução das obras indicadas poderá gerar economia equivalente a R$ 7,2 bilhões no escoamento da produção para os mercados interno e externo.

Conforme dados da CNI, a malha ferroviária brasileira tem apenas 3,5 quilômetros de infraestrutura instalada por mil quilômetros quadrados de área. No México e na China, ela chega a 9 quilômetos e, nos Estados Unidos, a 22,9. Segundo a CNI, a carência do Brasil nesse segmento dificulta a adequação do setor produtivo aos padrões de competição no mercado internacional.

Além dos problemas da infraestrutura física, o estudo diz que a falta de vias adequadas nos cruzamentos em cidades, rodovias e pontes é um dos fatores que impedem maior velocidade média dos trens. O projeto destaca ainda a necessidade de conclusão da Ferrovia Norte-Sul e da BR-163 e de modernização das hidrovias dos rios Paraguai e Madeira e atenção a rodovias da região que estão sendo utilizadas acima de sua capacidade. Segundo o estudo, a modernização das hidrovias poderá gerar economia anual de R$ 2,3 bilhões.

Robson Andrade enfatizou que a implantação de um sistema de infraestrutura logística integrando todos os modos de transporte exige planejamento cuidadoso e disse que "a indústria pode e quer participar" desse esforço. "Investimentos em transportes exigem longos períodos de tramitação nos órgãos do governo e de construção. Por isso, os projetos precisam ser bem estruturados com antecedência de 20 a 30 anos.”

O estudo diz que o setor produtivo da região (indústria, agricultura e atividades extrativas) gasta R$ 31,6 bilhões por ano com o transporte de cargas, o equivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste. A execução dos projetos prioritários para a construção de uma malha logística eficiente trará uma economia anual de R$ 7,2 bilhões no escoamento da produção, considerando-se o volume de cargas projetado para 2020.

Com previsão de investimentos de R$ 36,4 bilhões em 106 projetos prioritários até 2020, o projeto tem como objetivo desenvolver a infraestrutura de transportes do Centro-Oeste (estradas, ferrovias e hidrovias) para escoamento dos produtos da região. O projeto envolve o mapeamento da atual infraestrutura e a implantação de uma nova rede. O estudo identificou 15 cadeias produtivas e a necessidade de 308 obras de modernização e ampliação, a um custo aproximado de R$ 159 bilhões até 2020, entre elas as 106 consideradas prioritárias.

Entre os projetos prioritários, 48% dos recursos previstos são destinados a ferrovias; 23% a portos; 18% a hidrovias e 10% a rodovias. De acordo com a CNI, a execução das obras prioritárias poderá reduzir em 11,8% nas perdas totais causadas pela precariedade da infraestrutura de transportes, com economia equivalente a R$ 7,2 bilhões no escoamento para os mercados interno e externo, considerando-se o volume de cargas projetado para 2020. Atualmente, segundo dados da pesquisa, o setor produtivo do Centro-Oeste gasta R$ 60,9 bilhões por ano com o transporte de cargas, o equivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da região.

Edição: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário