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China defende "papel decisivo" do mercado, mas mantem setor estatal na "posição dominante"

Criado em 12/11/13 09h54 e atualizado em 12/11/13 15h44
Por Agência Lusa

Pequim – A liderança chinesa prometeu hoje (12) atribuir um "papel decisivo" ao mercado para "aprofundar as reformas económicas" e encorajar o desenvolvimento de "diversas formas de propriedade", mas mantendo o setor estatal como "dominante".

"A China permanecerá fiel ao papel dominante do setor público, assumindo a liderança da economia estatal, enquanto encorajará, apoiará e orientará o setor não público, ampliando a sua vitalidade e criatividade", diz a resolução aprovada pelo Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC) ao fim de quatro dias de reunião.

De acordo com extratos da resolução difundidos pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, "a China aprofundará as suas reformas económicas para assegurar que o mercado desempenhará um papel decisivo na distribuição de recursos".

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Pelas imagens difundidas na televisão, que mostram os 370 membros efetivos e suplementes do Comitê Central do PCC votando de braço no ar, o documento parece ter sido aprovado por unanimidade. Foi a terceira reunião do género desde o XVIII Congresso do partido, há um ano, que ficou assinalado pela ascensão de uma nova geração de líderes.

"A questão central é tratar corretamente a relação entre o Governo e o mercado", concluiu a nova liderança chinesa, encabeçada pelo secretário-geral do PCC e Presidente da República, Xi Jinping.

Ainda no plano econômico, a Xinhua destacou a disposição de "aliviar as restrições ao investimento" e "acelerar a construção de zonas de comércio livre".

A liderança chinesa anunciou a criação de um "Comitê de Segurança do Estado", para "melhorar sistemas e estratégicas que garantam a segurança nacional", e reconheceu a necessidade de "prevenir conflitos sociais e melhorar a segurança pública".

O plenário do Comitê Central do PCC, que reúne apenas duas vezes por ano, num hotel da zona ocidental de Pequim, prometeu também "proteger o ambiente" e "edificar uma civilização ecológica".

Descrita como "crucial", a reunião ocorreu numa altura em que o modelo de crescimento da China, assente nas exportações, parece esgotado.

Em 2012, o crescimento do Produto Interno Bruto chinês abrandou para 7,7% - o mais baixo desde o final da década de 1990 - e este ano deverá manter-se no mesmo valor.

A China é a segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, e tem as maiores reservas cambiais do planeta, estimadas em 3,21 biliões de dólares (2,32 biliões de euros).

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