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O Rio de Janeiro produz, por dia, 1,6 milhão de barris de petróleo e 28 milhões de metros cúbicos de gás, o que representa, respectivamente, 73% e 43% da produção brasileira.

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Conta-petróleo tem déficit de US$ 6 bilhões nos primeiros quatro meses do ano

Criado em 02/05/14 19h49 e atualizado em 02/05/14 20h46
Por Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

A conta-petróleo, que mostra as exportações e importações de petróleo e derivados, está deficitária em US$ 6 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano. Apesar do saldo negativo, o desempenho é melhor que o registrado no mesmo período de 2013, quando havia déficit de US$ 8,5 bilhões. Houve melhora nas exportações da commodity, que cresceram 9,1% de janeiro a abril ante o mesmo período do ano passado. A maior parte do crescimento concentrou-se em abril, com alta de 27% nas vendas externas na comparação com igual mês de 2013. Sem o petróleo, a balança comercial, negativa em US$ 5,56 bilhões no ano, estaria positiva em US$ 493 milhões.

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No ano passado, o petróleo foi responsável por vários resultados negativos na balança comercial. A parada para manutenção de plataformas brasileiras e o aumento da demanda interna por combustíveis contribuíram para queda nas vendas e alta nas importações brasileiras. No início de 2013, a balança também sofreu o impacto de importações tardiamente registradas do produto, em função de uma mudança nas regras da Receita Federal. Para 2014, o governo anunciou normalização da situação, o que ainda não ocorreu completamente. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, disse nesta sexta-feira (2), ao comentar os resultados da balança comercial em abril, que a situação atual da conta-petróleo está de acordo com as expectativas do governo. “É coerente com o que nós vínhamos anunciando”, disse.

Godinho citou ainda o aumento de 17,4% nas exportações brasileiras para os Estados Unidos, nos quatro primeiros meses do ano ante igual período de 2013. Segundo ele, as elevações sucessivas nas vendas para os norte-americanos são suficientes para afirmar que há uma tendência de ampliação do comércio com aquele país. “De nove meses, [as exportações para os Estados Unidos] cresceram em oito. Com a série um pouco mais longa, é possível afirmar que há uma tendência. [O movimento é puxado por produtos utilizados na construção civil]. O Brasil acompanha o crescimento da economia norte-americana”, disse.

As vendas para a China também cresceram nos quatro primeiros meses do ano em relação a igual período de 2013, com alta de 14,6%. Para os chineses, os produtos mais vendidos foram soja, petróleo e minério de ferro. As exportações para a Argentina, por outro lado, caíram. De janeiro a abril, as vendas para o país vizinho recuaram 16,3% na comparação com os mesmos meses do ano passado. A queda é puxada principalmente por automóveis e autopeças. Houve também queda das aquisições brasileiras no país vizinho, de 19,9%. O Brasil comprou menos trigo, veículos e peças. 

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 506 milhões em abril. O resultado é o melhor de 2014, já que em janeiro e fevereiro houve déficit e, em março, superávit de US$ 112 milhões. Além da melhora no desempenho do petróleo, o volume embarcado de produtos básicos, principalmente soja, contribuiu para o resultado, além de queda de 2,2% nas importações no mês.

Editor Carolina Pimentel

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