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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado

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Coutinho: cenário de incertezas impede previsão para desembolsos do BNDES

Criado em 24/06/14 13h10 e atualizado em 24/06/14 13h28
Por Isabela Vieira Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (24) que a instituição pública atua no mercado para "compensar" lacunas deixadas por bancos privados, em um cenário econômico de "incertezas". A entidade é responsável por fazer empréstimos de juros baixos a empresas para estimular o crescimento do país.

Segundo explicou, o cenário econômico de "incertezas" costuma aumentar o receio das empresas em investir. Coutinho disse, no entanto, que é cedo para afirmar se o desembolso do BNDES este ano será maior ou menor que o de 2013, quando o banco concedeu R$ 190,4 bilhões em empréstimos, valor 22% maior que o liberado em 2012.

"A expectativa é que o sistema bancário privado pudesse cumprir um papel mais expressivo esse ano, mas o que estamos assistindo é um período de maior cautela do sistema bancário privado e isso talvez resulte em maior demanda sobre nós", reconheceu.

De outro lado, segundo explica, as companhias preferem não pegar empréstimos para evitar dívidas que podem não dar conta de pagar. Nessa situação, o BNDES atua para estimular as empresas em condições mais favoráveis que o mercado de bancos privados. Em maio, o Tesouro Nacional autorizou um aporte de R$ 30 bilhões ao banco publico, para garantir a capacidade de desembolsos.

"Temos feito o esforço de sustentar o desenvolvimento no momento que as condições estão incertas", disse Coutinho. Segundo ele, o dinheiro suplementar chega para que o banco continue mantendo "o fluxo de investimento necessário para a economia ter sua vitalidade mínima", completou.

De acordo com dados oficiais sobre o Produto Interno Bruto (PIB), indicador que expressa a soma das riquezas produzidas no país, o investimento caiu 2,1% nos primeiros três meses de 2014, em comparação com os três meses finais de 2013. Foi a maior queda desde 2012.

O presidente do banco disse que o problema, no curto prazo, os investimentos são afetados por percepções conjunturais, como a maior volatilidade, redução da confiança na economia e, consequentemente, da demanda. No médio e longo prazos, revelou que os planos de investimentos preveem crescimento. As declarações foram dadas a jornalistas, no Rio Conference, na zona portuária da capital fluminense.

Editor: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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