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A presidenta da Petrobras, Graça Foster, atrelou o resultado negativo da companhia à depreciação do real em relação ao dólar

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Caixa e operacionalidade da Petrobras não serão afetados pela Lavo Jato

Criado em 28/01/15 10h21 e atualizado em 28/01/15 10h32
Por Nielmar de Oliveira Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

O caixa e a capacidade de geração operacional da Petrobras não serão afetados por ajustes decorrentes da Operação Lava Jato ou de qualquer outro relacionado ao valor dos seus ativos.

A afirmação é presidenta da empresa, Maria das Graças Foster, em nota aos acionistas e investidores, nesta madrugada, quando da publicação das demonstrações  contábeis não revisadas pelos auditores independentes relativas ao terceiro trimestre de 2014.

Graça Foster destacou que a companhia tem implementado ações que permitem afirmar que não será necessário recorrer a novas dívidas no ano de 2015 em função dos fatores que favorecem o fluxo de caixa da Petrobras.

A presidenta disse, ainda, que preservará a manutenção da política de preços do diesel e da gasolina de não repassar a volatilidade do mercado internacional, o que, na situação atual, favorece o caixa da empresa. “Nosso patamar atual de produção de petróleo e derivados nos assegura o mesmo patamar de geração operacional, mesmo com o preço do barril de petróleo Brent variando entre US$ 50 bbl (por barril) e US$ 70 bbl”, justifica Foster.

As demonstrações contábeis da Petrobras indicam que no terceiro trimestre do ano passado o lucro líquido totalizou R$ 3,1 bilhões, resultado 38% abaixo dos R$ 5 bilhões registrados no 2º trimestre, refletindo o menor lucro operacional que foi R$ 4,6 bilhões. Isso significa um lucro operacional 48% abaixo do registrado no 2º trimestre (R$ 8,8 bilhões).

Essa redução é explicada, principalmente, por gastos com o Acordo Coletivo de Trabalho (R$ 1 bilhão), pelo pagamento do acordo com a Bolívia para importação do gás natural (R$ 900 milhões) e pelas baixas no ativo referente aos Projetos Premium I e II (R$ 2,7 bilhões).

Segundo a Petrobras, a maior produção de petróleo e a consequente exportação agregaram R$ 2,4 bilhões ao resultado operacional do terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior.

No balanço, a estatal projeta um crescimento da produção da ordem de 4,5%. “O fato é que 2015 dá sequência aos eventos de 2014, quando adicionamos quatro novas plataformas que agora estão em curva de ramp-up (linha de tendência de evolução) e aumentamos nossa frota de PLSV de 11 para 19 navios. Assim, a produção será sustentada pela interligação de 69 poços produtores e injetores e pela entrada em operação da P-61/TAD (Papa-Terra) no primeiro trimestre e do FPSO Cidade de Itaguaí (Campo de Iracema Norte) no quarto trimestre deste ano”, informa Graça Foster.

Ela ressaltou que a empresa espera ter uma geração operacional – incluindo o pagamento de impostos antes dos juros, dividendos e amortizações – entre US$ 28 bilhões e US$ 32 bilhões em 2015, considerando patamares de Brent entre US$ 50 bbl e US$ 70 bbl e taxa de câmbio entre R$ 2,60 e R$ 2,80 o valor do real em relação ao dólar. “Consideramos que teremos à disposição garantias da União Federal para os recebíveis do setor elétrico, que permitirão a negociação desses créditos no mercado bancário”, destacou Graça Foster.

 

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