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Empregos no comércio paulistano crescem em ritmo menor

Criado em 05/02/15 12h14 e atualizado em 05/02/15 12h29
Por Marli Moreira Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

O nível de emprego formal ficou estável, no ano passado, no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo, com aumento de 0,8% no total de pessoal ocupado. No total, o número de pessoas ocupadas chegou a 1,028 milhão. No entanto, o saldo de contratações atingiu o menor volume dos últimos seis anos: obtiveram emprego 8.470 pessoas ante 13.129 em 2013.

Desde 2008, o maior saldo de contratações, ou seja, a diferença entre as demissões e as admissões, tinha ocorrido em 2010: correspondeu a 64.339 pessoas, segundo a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao longo de 2014, foram criadas 569.394 vagas, 1,4% acima do ano anterior. No mesmo período, foram eliminados 560.924 postos de trabalho, o que representa aumento de 2,3% sobre o registrado no ano anterior (548.461).

De um total de dez segmentos pesquisados, os que mais enxugaram o quadro foram: vestuário, tecidos e calçados (-2.901); concessionárias de veículos (-2.419); materiais de construção (-1.241);, lojas de autopeças e acessórios (-958) e lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-613).

Em sentido oposto, os segmentos que mais abriram vagas foram: supermercados (10.524) e as farmácias e perfumarias (2.676).

Por meio de nota, a Fecomercio-SP destacou que “os empresários preferiram manter o seu quadro de empregados com pequenos ajustes”.

A nota acrescenta: “O tímido crescimento pode ser atribuído a fatores como a perda de confiança por parte dos agentes econômicos (tanto consumidores como empresários) no cálculo dos últimos 12 meses, além da persistente pressão nos preços e da estagnação da economia.”

Pelas projeções da entidade, os sinais da economia para 2015 correspondem a um ambiente econômico recessivo, diante da necessidade de o governo promover corte nos gastos públicos, elevação de impostos e da taxa básica de juros, a Selic. Os analistas econômicos da Fecomercio-SP acreditam que, além do baixo crescimento, o país deverá enfrentar uma inflação em torno de 7%, dificultando a criação de novos empregos.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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