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Estaleiro Atlântico Sul (PE)

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Metalúrgicos demitidos de estaleiro em Niterói buscam solução na Petrobras

Criado em 10/07/15 21h59 e atualizado em 11/07/15 14h39
Por Douglas Correa Edição:Jorge Wamburg Fonte:Agência Brasil


Um grupo de metalúrgicos do estaleiro Eisa Petro Um (antigo Mauá), na Ponta da Areia, em Niterói, de um total de 1.000 trabalhadores demitidos na quinta-feira passada (2), juntamente com dirigentes sindicais da categoria em Niterói e Itaboraí, reuniram-se hoje (10), na sede da Petrobras, no centro do Rio, com representantes da empresa para discutir soluções para a situação dos trabalhadores.

Enquanto ocorria a reunião cerca de três mil metalúrgicos, entre demitidos e ativos do estaleiro, se concentravam em frente à sede da estatal, principal cliente do estaleiro. Para a  próxima segunda-feira (13) ficou  agendado um encontro entre o departamento jurídico do sindicato e o da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras.

Na próxima sexta-feira (17) ocorrerá a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho de Niterói em que será decidido o que acontecerá com os R$ 15 milhões da Transpetro retidos pela Justiça trabalhista na segunda-feira (6), para garantir o pagamento das indenizações dos demitidos.

A Transpetro afirmou, em nota, que está “rigorosamente em dia com todas as suas obrigações contratuais com o Estaleiro Eisa Petro-Um, de forma que todo o cronograma de pagamentos da Transpetro ao estaleiro está sendo cumprido”.

O presidente do sindicato, Edson Rocha, disse que a reunião foi positiva e as conversas estão avançando. “Durante a próxima semana vamos continuar conversando e tomar as decisões necessárias. Mas, por enquanto, os metalúrgicos continuam sem trabalhar.”

O diretor do sindicato, Jorge Luiz, reclamou de arbitrariedades que os metalúrgicos teriam sofrido nos últimos dois anos. Segundo ele, benefícios como os planos de saúde e odontológico, auxílio funeral e comunicação de acidente de trabalho (CAT) foram algumas das perdas dos trabalhadores.
“O sindicato vem denunciando e questionando os órgãos competentes para coibir essas arbitrariedades. Apesar disso, estamos tendo um diálogo democrático até hoje. Estamos com algumas ações na 3ª Vara do Trabalho de Niterói, em que o desembargador Ramon Patrick pediu paciência para que isso se resolva da melhor maneira possível", disse o sindicalista.

Jorge Luiz disse ainda que o corpo jurídico do sindicato entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão acompanhe de perto o caso, não deixando que a decisão sobre o emprego de milhares de trabalhadores fique somente com a Justiça do Trabalho.


 

 

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