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Tombini diz que inflação atinge pico neste trimestre, mas começa a cair em 2016

Criado em 14/08/15 10h14 e atualizado em 14/08/15 10h20
Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

 O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele demonstrou otimismo em relação à inflação (Antônio Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, diz que a inflação deve recuar para 4,8% em 2016Antônio Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (14) que a inflação deve atingir o pico neste trimestre e começar a cair em 2016. “A inflação acumulada em 12 meses deve atingir o seu pico neste trimestre e permanecer em níveis elevados até o final do ano, para depois iniciar trajetória de queda”, acrescentou, ao abrir o 10º Seminário Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária na capital paulista.

Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 9%, este ano. Para 2016, a previsão é que a inflação recue e encerre o ano em 4,8%.

Tobini disse que a previsão é que a inflação volte a convergir para o centro da meta a partir de 2017. “No início do ano as medianas das expectativas para inflação de 2017 a 2019 se encontravam muito acima do nível de 4,5% ao ano. Atualmente, verifica-se convergência das expectativas para o centro da meta em um intervalo de médio e longo prazo”, acrescentou.

Para evitar que o aumento de preços se estenda para além deste ano, o presidente do Banco Central destacou que a taxa básica de juros (Selic) deve permanecer elevada. “A manutenção do atual patamar da taxa de básica de juros – necessária por períodos suficientemente prologados – é necessária para a convergência da inflação para a meta no final do ano de 2016”, enfatizou. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

Entre as causas da inflação, Tombini citou a valorização do dólar frente as moedas das economias emergentes e o reajuste dos preços administrados, como energia elétrica. “Como sabemos, os ajustes dos preços relativos, representados pelo fortalecimento do dólar e pelo aumento dos preços administrados têm colocado importante desafios à condução da política monetária. Esses ajustes de preço fazem com que a inflação se eleve no curto prazo e tenda a permanecer elevada em 2015”.

Editor José Romildo
Creative Commons - CC BY 3.0

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