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Angolana vota nas primeiras eleições gerais do país após fim da guerra civil em 2002

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Oposição pede impugnação das eleições em Angola

Criado em 31/08/12 18h17 e atualizado em 01/09/12 15h04
Por Agência Lusa

Mulher vota nas primeiras eleições gerais em Angola após fim da guerra civil
Vários relatos de irregularidades foram divulgados ao longo do dia, mas sem confirmação de qualquer entidade oficial (ALusa)

Luanda, Angola - Logo após a abertura das urnas, Isaías Samakuva, presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), avisou que o maior partido da oposição tenta impugnar as eleições angolanas devido às "muitas irregularidades" no processo eleitoral.


"Nós vamos impugnar as eleições porque, no caso da província de Luanda, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) não entregou credenciais a mais de dois mil dos nossos delegados, o que implica que a UNITA não possa assegurar a veracidade dos resultados da votação em mais de mil mesas aqui em Luanda", explicou o líder do partido do "Galo Negro", após exercer o seu direito de voto, nos arredores de Luanda.


Abel Chivukuvuku, presidente da nova formação Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) também apresentou queixas, de manhã, ao votar no centro da capital, sobre o credenciamento dos representantes da sua lista nas mesas de voto, deixando críticas à forma "atabalhoada" como a CNE dirigiu o processo, "por ineficiência ou de propósito".


Ao fim da manhã, o presidente do órgão eleitoral garantiu que o processo decorria "sem constrangimentos suscetíveis de perturbar o andamento normal" da votação, acrescentando que as denúncias de falta de transparência e imparcialidade "vão ter de ser provadas".


Mais tarde, foi conhecida a situação de duas assembleias de voto em Viana, na saída norte de Luanda, onde os membros de várias mesas de voto não apareceram, deixando pelo menos dois mil eleitores em estado de desespero até finalmente conseguirem iniciar o exercício do seu direito cívico, próximo do encerramento das urnas.


Vários relatos de irregularidades foram divulgados ao longo do dia, mas sem confirmação de qualquer entidade oficial, e, apesar dos receios de perturbações em relação aos cadernos eleitorais, os angolanos ouvidos pela Lusa na área metropolitana de Luanda elogiaram o processo, classificando-o mais bem organizado do que nas legislativas de 2008.


A missão de observadores da União Africana, chefiada pelo ex-Presidente caboverdiano Pedro Pires, foi a única entidade internacional que se pronunciou hoje e considerou "satisfatória a organização das eleições gerais”.

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