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Eleitores catalães vão às urnas escolher o novo governo regional

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Catalunha: mais de 5 milhões de eleitores votam hoje após campanha polêmica

Criado em 25/11/12 09h55 e atualizado em 25/11/12 11h32
Por Agência Lusa

Eleições Catalunha / Espanha
Eleitores catalães vão às urnas escolher o novo governo regional (Lusa)

Os 5,4 milhões de eleitores catalães decidem neste domingo (25) o futuro governo regional. As eleições, iniciadas no começo da manhã, seguem com "absoluta normalidade" e sem incidentes nos 2.718 colégios eleitorais da Catalunha, na Espanha, segundo autoridades locais.

Os locais de votação fecham as portas às 20 horas locais e a expectativa é que o resultado possa ser conhecido 90 minutos depois. Em jogo estão 135 lugares no Parlamento da Catalunha, a quem cabe eleger o novo presidente da Generalitat (governo regional).

Estas eleições foram marcadas por uma intensa campanha política dominada pelo debate sobre a independência e pela intensa polêmica entre a região e Madri. 62 candidaturas apresentam-se nas quatro circunscrições eleitorais (que coincidem com as províncias), sendo que as sondagens antecipam uma vitória da Convergência e União (CiU), de Artur Mas.

Independência

Estas serão as décimas eleições regionais - a CiU ganhou sete delas - e, segundo as sondagens, haverá uma clara maioria de forças nacionalistas catalãs, possivelmente controlando quase dois terços dos deputados.

Artur Mas, da CiU, comprometeu-se a convocar, caso vença as eleições, um referendo sobre a independência da Catalunha. Se a região se tornar independente, será "o sétimo maior Estado da União Europeia" em termos de riqueza por habitante, segundo as contas de Artur.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) por habitante de 27.430 euros em 2011, de acordo com o instituto de estatística espanhol, a Catalunha surge no quarto lugar entre as 17 regiões espanholas, acima da média espanhola (23.271 euros) e da União Europeia (25.134 euros)

Mas a Catalunha diz ser também a região mais endividada de Espanha, afirmando ter um déficit fiscal anual de 16 mil milhões de euros, valor contestado por Madrid. Por isso, a região exige ao governo central de Madrid, que acusa de ser responsável pelas dificuldades financeiras na região, um "pacto fiscal", que permita arrecadar os seus próprios impostos.

Independentemente do que acontecer hoje, o governo eleito terá nas mãos um complexo 'puzzle' para tentar acertar as contas regionais e cumprir as metas de déficit impostas.

Creative Commons - CC BY 3.0

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